O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) incluiu mais um nome na disputa pela vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Na manhã desta quinta-feira (14), Wilson lançou o contabilista Luiz Mário Barros para disputar a cadeira. Ele foi auditor-chefe da Auditoria Fiscal e Controle Interno e controlador-geral da Prefeitura de Cuiabá. A indicação, no entanto, não garante o voto do tucano, que adiantou já ter assumido compromisso com outra pessoa.

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“Eu fui procurado pelo doutor Luiz Mário Barros, que foi auditor-geral da Prefeitura de Cuiabá na minha gestão, foi presidente do sindicato dos contabilistas no estado, é membro efetivo do conselho regional de contabilistas e goza de uma ótima reputação junto aos profissionais. É experiente. Ele procurou-me e eu já disse, olha, eu tenho compromisso de voto, e ele disse que não tinha problema, o que nós queremos é um espaço para debater esse processo, esse rito, então diante disso eu fiz no plenário a indicação dele”, explicou Wilson.
 
O deputado Guilherme Maluf é do mesmo partido de Wilson Santos e também concorre à vaga. Apesar de afirmar que já tem compromisso assumido com relação ao voto, Wilson não quis adiantar quem é seu candidato, mas garantiu que sua escolha combina critério políticos e técnicos.
 
“[A escolha é] política e técnica ao mesmo tempo. O voto é secreto. Há uma emenda tramitando no sentido de tornar todos os votos transparentes e abertos, mas como ainda não tem todos os deputados definidos, basicamente, há o deputado Sebstião Rezende (PSC) que demonstra interesse, há o deputado Guilherme Maluf, deputado Faissal [Calil, do PV]. Vamos aguardar”, afirmou Wilson.
 
Sobre os processos que recaem sobre Maluf, implicado na operação Rêmora, Santos garante que não só o tucano, mas todos os parlamentares têm totais condições de assumirem o cargo de conselheiro.
 
“Todos os deputados eleitos são ficha limpa. Não há nenhum deputado aqui condenado em segunda instancia que tenha causado prejuízo ao erário municipal, estadual ou nacional. Responder processo é uma coisa, é algo até democrático e justo, é a oportunidade que você tem de apresentar documentos provas de que as acusações não são verídicas, mas os 24 deputados estaduais da atual legislatura, nenhum é ficha suja”.