As indicações de membros do Ministério Público e do Poder Judiciário para a vaga do Tribunal de Contas do Estado (TCE) não devem "decolar" na votação interna no Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa e a disputa para o cargo de conselheiro, que está em aberto desde a saída de Humberto Bosaipo, em 2014, segue polarizada entre os deputados estaduais Guilherme Maluf (PSDB) e Max Russi (PSB).
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A informação foi confirmada pelo deputado estadual João Batista (Pros), que acompanha as articulações e está em contato diáriamente com os candidatos. De acordo com o parlamentar, a vaga não será dada para postulantes de outros poderes e ficará com algum membro da Assembleia Legislativa.
“Hoje existe um sentimento de quase unanimidade de que a vaga é da Assembleia Legislativa e que tem que ser um deputado. Então temos que analisar, na hora de votar, desta forma, ver quem está indo para lá e de que forma pode contribuir, e na sua vaga, quem irá vir? Que projeto vai trazer para contribuir para população mato-grossense também”, disse em entrevista à
Rádio Capital FM, nesta segunda-feira (18).
O deputado também explicou que até o momento a briga está entre Max Russi (PSB) e Guilherme Maluf (PSDB), apesar de Sebastião Rezende (PSC) também ser um dos candidatos. “Entre os deputados tem três nomes que estão sendo apresentados. O Guilherme Maluf, o Sebastião Rezende e Max Russi. Acredito que o Faissal seria apenas um balão de ensaio mesmo”, afirmou.
“Acredito que o favorito seja o Max. O deputado Sebastião, a princípio tem dois votos, pelo menos é o que se tem apresentado lá dentro. O Guilherme Maluf, em tese, do que se comenta, teria aproximadamente 8 votos. Já o Max Russi teria 10 votos de alguns deputados antigos e alguns novatos”, destacou.
Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) destravou no início de fevereiro a vaga que hoje está com um conselheiro interino, a discussão virou o principal assunto debatido na Assembleia Legislativa.
O cargo, um dos mais cobiçados do Estado, é vitalício e conta com o salário de R$ 30,4 mil, além de R$ 4,3 mil de auxílio-moradia, R$ 503 de auxílio-alimentação e uma verba indenizatória de R$ 19,2 mil, segundo o portal transparência.
Além do salário e penduricalhos que aproxima de R$ 60 mil, os conselheiros também recebem a cada semestre R$ 28,9 mil para aquisição de obras técnicas e de melhoria de conhecimento.
Além dos deputados, figuram também como virtuais candidatos promotor Mauro Zaque e os juízes Eduardo Calmon e Mirko Vicenzo Giannotte. Até o momento, no entanto, nenhum dos três foi indicado por nenhum parlamentar. O prazo se encerra às 19h30 de terça-feira (19).
