A primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, usou redes as sociais neste fim de semana para rebater críticas à gestão Mauro Mendes (DEM). Ela reforçou a nova administração assumiu o Estado 'mergulhado em dívidas'. Na última semana, o ex-secretário de Assistência Social de Pedro Taques (PSDB), deputado Max Russi (PSB) criticou a redução de 50% do Programa Pró-Família. A primeira-dama afirmou ainda que existe uma auditoria em andamento para avaliar possíveis inconsistências.
Dentre as dívidas deixadas, ela lembrou em post, encontra-se o Pró-Família, que estava há dois meses sem repasse financeiro para a empresa responsável pela recarga dos cartões”.
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Sem o repasse desde novembro de 2018, a solução encontrada foi reduzir em 50% o valor integral de R$ 100 repassado pelo programa garantindo que nenhuma família deixasse de ser assistida.
Em suas redes sociais, a primeira-dama de Mato Grosso explica: “não somos contra ao programa de transferência de renda estadual pró-família, pois sabemos que todo apoio é necessário para as famílias que realmente se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social”.
Segundo Virgínia Mendes, a Controladoria Geral do Estado (CGE) deu início a uma auditoria ao Pró-Família, visando chegar todas as situações e apresentar possíveis soluções.
73,5 mil de beneficiários
O Programa Pró-Família foi instituído em 2017 e proporciona a transferência de renda, acompanhamento familiar, inserção em projetos sociais e capacitação profissional dos beneficiários, visando promover inclusão social. Segundo dados levantados pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), o programa beneficia mais de 73,5 mil pessoas.
Estado de calamidade financeira
No final de janeiro, o governador Mauro Mendes (DEM) declarou estado de calamidade financeira após se reunir em Brasília com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O governador de Mato Grosso apresentou as dificuldades financeiras do Estado ao Governo Federal, expondo dívidas de quase RS 4 bilhões.
Com o decreto, o Governo de Mato Grosso pode definir quais são as prioridades de pagamento, fazendo com que convênios, repasses, doações e benefícios alimentícios possam ser adiados e pagos após o cumprimento de suas despesas prioritárias, como o salário dos servidores.