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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Agentes frustram nova tentativa de fuga de pistoleiro da PCE; segunda tentativa em 20 dias

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Agentes frustram nova tentativa de fuga de pistoleiro da PCE; segunda tentativa em 20 dias
Agentes penitenciários frustraram mais uma tentativa de fuga do ex-cabo da Polícia Militar, Hércules Araújo, na última sexta-feira, 8. Em menos de 20 dias, essa é a segunda vez que ele promove ações no intento de escapar da Penitenciária Central do Estado onde encontra-se preso desde março de 2018.


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O ex-militar tentou serrar as grades da cela. O esquema foi descoberto durante ação de fiscalização na unidade prisional. Por determinação da direção, Hércules foi novamente remanejado.

Questionada, a assessoria da Secretaria de Segurança Pública informou que não há nenhum pedido para que o ex-militar retorne para uma unidade prisional federal, onde foi mantido por mais de uma década. O ex-cabo foi apontado pelo Ministério Público como sendo um dos pistoleiros de João Arcanjo Ribeiro, que manteve no Estado um grande esquema de exploração do jogo do bicho. A ação veio a baixo após a deflagração da operação Arca de Noé, em 2003. 

Arcanjo ficou preso por mais de 14 anos em unidades de segurança máxima em pontos distintos do país e conseguiu a liberdade em fevereiro de 2018.
 
Breve histórico

 
Hércules foi condenado, entre outros crimes, por ser o executor do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, proprietário do Jornal Folha do Estado, morto a tiros em 2002, a mando de João Arcanjo Ribeiro. Ele foi julgado e condenado em 2010.

Entre os indícios que levaram à condenação de Hércules estão três confissões semelhantes feitas pelo réu e a reconstituição espontânea também por ele realizada algum tempo após ser preso. Na reconstituição, o ex-cabo mostrou entre outras provas, como empreendeu fuga após cometer os homicídios e onde recebeu o dinheiro pago pelas mortes. As testemunhas arroladas na época confirmaram os mesmos fatos reconstituídos por Hércules.

Apesar das confissões e da reconstituição, durante o interrogatório, Hércules negou ser o autor dos homicídios e afirmou que só confessou os crimes quando foi preso, em 2003, obrigado pelos delegados que presidiram o inquérito na época, Henrique Meneguello e Jales Batista, além do promotor Mauro Zaque de Jesus. 
  

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