O Partido da República de Mato Grosso tem expectativa favorável de aprovação, ainda neste primeiro semestre, pelo Congresso Nacional, da reforma política, que vai definir as regras para o sistema político-eleitoral brasileiro, que podem incluir o financiamento público de campanha, o fim das coligações partidárias em eleições proporcionais (vereadores e deputados) e a lista fechada.

O presidente regional do PR, Moisés Sachetti, é um dos que defende a lista fechada, onde o eleitor não vota no candidato, mas no partido, que passaria a ter o poder de escolher quais serão os candidatos e quais deles terão prioridade para preencher as vagas. Para Sachetti, a lista fechada fortalece os partidos.

Ele também acredita no voto favorável da bancada do PR no Senado e na Câmara na proposta que confirma que o mandato parlamentar pertence ao partido, e não ao candidato eleito. Assim, aquele que for expulso do partido ou que mudar de partido, perderá o mandato, que ficará com o suplente da mesma agremiação. Os tribunais eleitorais já têm entendimento nesse sentido e têm se manifestado em todo o Brasil de forma a garantir a posse do suplente da mesma agremiação.

Já o financiamento público da campanha vai determinar o uso exclusivo de recursos do Orçamento Geral da União nas campanhas eleitorais, acabando com a dependência dos candidatos de financiadores privados.

“Essas propostas fazem parte do pacote de medidas sugerido pelo governo federal e acredito que terão tramitação rápida na Câmara e no Senado”, diz Sachetti.

Segundo ele, o Partido da República vai discutir essas propostas com os dois deputados federais de Mato Grosso – Wellington Fagundes e Homero Pereira – e com os filiados durante os encontros regionais que o partido vai realizar neste semestre.