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Segunda-feira, 27 de maio de 2024

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Em busca de ampliar apoio a Lula, Alckmin deve vir sozinho a MT para destravar portas com o “agricultor raiz”

Foto: Ricardo Stuckert

Em busca de ampliar apoio a Lula, Alckmin deve vir sozinho a MT para destravar portas com o “agricultor raiz”
Vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) planeja uma série de agendas solo a partir de agosto. A investida ocorrerá em estados onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém uma forte base de apoio, como Mato Grosso. A informação é da jornalista Jeniffer Gularte, do O Globo.


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De acordo com presidente regional da sigla, deputado estadual Max Russi, Alckmin tem nas mãos a chave para destravar portas que Lula corre o risco de não abrir. “Os produtores locais têm menos resistência e uma simpatia pelo nome do Alckmin. Ele pode entrar mais no campo do pequeno agricultor. O médio e o grande já estão com Bolsonaro”.

Apesar de o PSB estar costurando agendas com empresários dos ramos de algodão e soja, entre outros, o partido em Mato Grosso deve seguir palanque de oposição ao PT e a federação formada com PV e PCdoB.

É que a sigla deve lançar ao Senado o nome da médica e empresária no ramo da saúde, Natasha Slhessarenko, enquanto o grupo de esquerda apoiará a candidatura do deputado federal Neri Geller (PP). Além disso, os socialistas devem estar no palanque do governador Mauro Mendes (União), que fechou composição com Bolsonaro.

Apesar de divergir da aliança nacional, Natasha deve acompanhar Alckmin nos encontros com o setor privado em Mato Grosso.

Justamente por conta desse cenário em Mato Grosso e em outros estados – em que PSB e PT caminham separados, Alckmin só deve começar a viajar depois do dia 5 de agosto, prazo final para o registro das candidaturas. Esse calendário, segundo O Globo, foi planejado para evitar constrangimentos em locais que os partidos ainda negociam alianças.

As viagens de Alckmin atenderão à missão que Lula delegou ao seu vice, a de ampliar as possibilidades de apoio e abrir diálogo com representantes de áreas que o ex-presidente não pretende priorizar durante a campanha. Na equipe do ex-governador paulista, uma das premissas do roteiro é evitar qualquer movimento que possa incomodar dirigentes e o pré-candidato do PT.

Foi justamente para reforçar essa missão, que Alckmin procurou Neri, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que será a ponte entre o agro e Lula.

A investida do vice vai mirar no que os seus estrategistas de campanha têm definido como “agricultor raiz”, ou seja, produtores de pequeno e médio porte, ao invés do empresário “rural emergente”, mais adepto a Bolsonaro. A avaliação do PT é a de que a rejeição do setor a Lula está mais vinculada ao segundo grupo.
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