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Domingo, 19 de maio de 2024

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Mauro questiona Bolsonaro por ataques à urna: ‘quando ele ganhou não deu problema?’

Foto: Alan Santos/PR

Mauro questiona Bolsonaro por ataques à urna: ‘quando ele ganhou não deu problema?’
Diante de mais uma polêmica envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Mauro Mendes (União) afirmou de forma eloquente que apesar de apoiar a reeleição do chefe do Executivo federal, não concorda com todas as falas e atos do capitão da reserva.


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Nesta semana, mesmo sem provas, Bolsonaro utilizou a estrutura do governo para promover uma reunião com embaixadores de diversos países e voltar a atacar as eleições e levantar suspeitas em relação a segurança das urnas eletrônicas. Postura que foi condenada por Mauro, que questionou o fato de só agora o presidente questionar a segurança das urnas, que garantiram 19 vitórias para Bolsonaro e seus familiares.

“Não concordo com isso. Apoio, mas não sou obrigado a concordar com tudo o que ele diz. Nesse ponto eu discordo sim. Quantas vezes ele criticou as urnas, só agora que começou a dar problema, quando ele ganhou não deu”, disse, refutando a pecha de conivente, durante entrevista na Rádio CBN Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (20).

Sobre a relação e críticas pontuais a Bolsonaro, Mauro reforça que tem evitado criar polêmica desnecessárias com o presidente. Avalia que uma rivalidade seria prejudicial ao Estado e, por isso, prefere levar uma relação democrática com o chefe do Executivo federal.

“O presidente tem uma característica diferente da minha, não sou obrigado a concordar com ele, afinal das contas estamos numa democracia. Falei que vou apoiá-lo, mas é uma opção polícia. Agora, eu e ninguém é obrigado a concordar”, disse.

“As pessoas não são obrigadas a concordar comigo, tem pessoas que me apoiam e que vez em quando discorda de mim e nem por isso eu fico brigado. Meus secretários também discordam de mim, eu tento convence-los, às vezes não consigo. É o bom diálogo, a democracia”, completou.

Por fim, o governador defendeu que durante a campanha o presidente esteja focado em conquistar o eleitor e mostrar o que fez nos últimos anos de administração.

“Vou respeitar todos os meus adversários que tiver aqui, desde que eles me respeitem. Daí, vamos fazer um bom debate de ideias. Quem vai para uma reeleição vai, em primeiro lugar, ser julgado pelo o que você fez, se acharem que não fez ou não está bom, game over, fim de jogo, volta pra casa; se a população achar que está indo bem quer saber o que mais pretende fazer. O voto não é pagando pelo o que você fez, mas um compromisso com o futuro, com o que se pode e pretende fazer”, concluiu.
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