Luciano Hang, proprietário das lojas Havan, Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu e Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, foram alvos de operação da Polícia Federal nesta terça-feira (23) por terem incitado um golpe de estado em um grupo de WhatsApp. As três empresas estão presentes em Mato Grosso.

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A Havan possui unidades em Barra do Garças, duas em Cuiabá, uma em Lucas do Rio Verde, uma em Primavera do Leste, uma em Rondonópolis, uma em Sinop, uma em Sorriso, uma em Tangará da Serra e uma em Várzea Grande. Já o Coco Bambu possui unidade em Cuiabá, no Shopping Estação, e a Mormaii tem uma unidade ‘doca’ também na capital.
 
Segundo o site Metrópoles, a operação da PF surgiu após o colunista Guilherme Amado ter denunciado a existência do grupo. A Polícia cumpre mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
 
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, expediu as medidas judiciais na última sexta-feira (18). Ele também determinou o o bloqueio das contas bancárias e das redes sociais dos investigados e pediu a quebra de sigilo financeiro.
 
Além destes empresários, também são alvo: Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.
 
Reportagem da Metrópoles mostrou que os empresários, que apoiam a reeleição de Bolsonaro, defenderam abertamente um golpe de Estado caso Lula seja eleito em outubro, no grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado em 2021.