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Domingo, 19 de maio de 2024

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ELEITOR SILECIOSO

Rosa Neide diz que população tem medo de declarar apoio ao PT e aposta em vitória de Lula em MT

Foto: Airton Marques/OD

Rosa Neide diz que população tem medo de declarar apoio ao PT e aposta em vitória de Lula em MT
Candidata à reeleição, a deputada federal Rosa Neide (PT) avalia que o eleitor em Mato Grosso ainda está temeroso quanto à violência política e muitos preferem não declarar apoio explicito ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O reflexo seria o resultado das pesquisas de intenção de voto, em que o petista aparece atrás do presidente Jair Bolsonaro (PL).


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De acordo com Rosa Neide, Lula já aparece na liderança das pesquisas em Cuiabá e Várzea Grande e que a virada também deve ser vista em outras regiões, como no Nortão.

“Acabei de chegar da região norte. Visitei municípios que não tinha muitas expectativas e na carreata todo mundo apontando o L nas portas. Nas nossas cidades ainda há aquele silêncio, as pessoas amedrontadas”, afirmou, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

“Quando se fala em arma de fogo, as pessoas tem medo. Ontem mesmo em Montes Claros (MG), na carreata do deputado federal Paulo Guedes, houve três tiros na direção do carro que ele estava, então, as pessoas sempre estão com o pé atrás. Essa questão de ter arma de fogo apontada para as pessoas, elas ficam com medo de se pronunciar. Vi muitas manifestações positivas. Creio que chegaremos no dia 2 de outubro, com Lula a frente em Mato Grosso”, completou.

Apesar de disputar uma caga na Câmara Federal num estado conservador e de maioria bolsonarista, Rosa Neide afirma que a campanha deste ano está mais tranquila que a de 2018, quando Lula estava preso por conta da Operação Lava Jato e o anti-petismo era mais forte.

“Em 2018, foi o momento que o presidente Lula estava preso, a sociedade equivocada com tudo o que Sergio Moro e o Deltan Dallagnol fizeram e que acabou muito divulgado, acabou tendo um massacre muito grande e uma vontade de algumas pessoas em acabar com o PT”, avaliou.

Neste sentido, a deputada acredita que o partido voltará a crescer a partir do pleito deste ano, obtendo resultado melhor que anos anteriores, especialmente nas eleições municipais. Em 2020, por exemplo, o partido elegeu apenas um prefeito e 20 vereadores.

“O Bolsonaro instigou muito a política do ódio, tanto é que ele coloca o modelo de uma arma como referência, vi até crianças fazendo arminha e dizendo que Lula tinha que morrer, mas é um número pequeno. Queremos um estado menos conservador, mais avançado na questão dos conceitos. Esse governo buscou a todo momento discutir pautas de costumes, questões que não são papel do estado, como a religião. O presidente Lula eleito, a sociedade vai ter menos ódio, ele vai chamar a sociedade para viver na fraternidade”, disse.

“Tenho sentido o crescimento desse espírito solidário e, por tanto, as dificuldades existem, ainda há a política do ódio, mas quando comparo a campanha de agora com a de 2018, está muito mais tranquilo para pedir voto”, pontuou.
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