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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Frustrado com resultados eleitorais do União Brasil, Jayme se diz contra fusão com o PP

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Frustrado com resultados eleitorais do União Brasil, Jayme se diz contra fusão com o PP
Frustrado com os resultados da fusão do extinto DEM com o PSL, o senador Jayme Campos se posicionou contrário à eventual junção do União Brasil com Partido Progressistas (PP). A nova fusão começou a ser discutida ainda antes do primeiro turno das eleições e deve ser realmente discutido após o resultado da disputa presidencial.


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O DEM se fundiu com o PSL no início desse ano, fomentado por líderes dos dois partidos que visavam o vultuoso Fundo Partidário que se formaria com a junção das siglas: R$ 160 milhões. A nova legenda disputou as eleições com 50 deputados federais e oito senadores no mandato e, a partir do próximo ano, terá 59 deputados e nove senadores.

“Eu acho que tem que ser uma discussão bem ampla. Não dá para fazer de goela a baixo. Tem aquela velha história, os incomodados que se mudem, se essa fusão, eventualmente, não for feita de uma maneira que possa contemplar a todos deputados e senadores, alguém vai ter que sair. Eu, particularmente, quero ver qual vai ser a formatação. Acho que essa fusão que houve lá atrás entre o DEM e o PSL para nós foi uma tragédia, foi muito ruim, porque não houve um diálogo, um entendimento”, afirmou.

“O que se percebe e que essa fusão foi para atender interesses isolados de alguns companheiros do DEM, que achou bem melhor, tendo em vista o Fundo Partidário, bem mais cômodo. todos nós tínhamos a sensação que poderia trazer muitos eleitos, mas, particularmente, não fiquei muito satisfeito com essa fusão”, completou.

Jayme afirma que acha “muito ruim” uma nova fusão, dessa vez com o PP, do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira. Avaliou que há muitas arestas nos Estados a serem aparadas e que acabaram de sair de uma fusão.

“Eu acho que fica ruim. Nós temos que reduzir o número de partido no Brasil, a clausula de barreira já foi um grande avanço. Nós temos que ter no Brasil, no máximo, 10 partidos. Hoje temos vários partididinhos que se transformaram em um balcão de negócio”, declarou.

“Eu sou contra essa possível fusão, agora, desde que seja debatido, discutido, e mostrar quais os prós e contras. E é aquela velha história, se eu não tiver satisfeito, vou ter que procurar outra agremiação partidária”, pontuou.

Fusão

Conforme a imprensa nacional, duas ideias têm ganhado corpo internamente. De um lado, está fechada a proposta de os partidos se unirem em bloco. Outras siglas, como o Novo e o Solidariedade – que vai se fundir com o Pros – podem entrar no grupo. Se o presidente Jair Bolsonaro (PL) for reeleito, pode ser que o Republicanos e o PL também se juntem.

A ideia é que, com essa estrutura, o partido atinja ao menos 3 objetivos: a reeleição de Lira na presidência da Câmara, a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e a relatoria da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

A outra ideia ainda não consensuada é União e PP se federarem, pois nesse formato eles mantêm as estruturas partidárias nos Estados.
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