Trajado de verde e amarelo, o governador Mauro Mendes (União) votou neste domingo (30) já depois das 15h, no Instituto de Linguagens da UFMT, em Cuiabá. Acompanhado da primeira-dama Virginia Mendes e da filha caçula, o gestor demonstrou na ampliação dos votos do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso e na sua consequente reeleição.
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Sobre o risco de violência após o resultado das apurações, Mauro afirma acreditar que haja pacificação, independente de quem vença a eleição.
“Estou muito confiante que nosso presidente será reconduzido para mais quatro anos. Independentemente do resultado, o povo brasileiro é um povo pacifico. Espero que não haja provocações por parte de quem vencer contra quem perder, que tenha nessa democracia o melhor caminho para gerir o destino do nosso país. Se tiver algum incidente será pontual, nada que possa macular o processo”, afirmou à imprensa.
“O segundo turno, como era de se esperar, é muito concentrado no programa eleitoral, mobilização de rua fica muito dispersa em razão de não ter todos os atores políticos envolvidos. Isso deixa apenas duas pessoas. Aqui nós mobilizamos prefeitos e vereadores, fizemos alguns atos em Cuiabá e no interior. Muito nas redes sociais. O segundo turno foi positivo e acredito que vamos crescer em relação ao que vimos no primeiro turno”, completou, avaliando o resultado das ações que tomou durante a campanha de segundo turno.
Antes de votar no Instituto de Linguagens da UFMT, Mauro acompanhou votação da primeira-dama Virginia Mendes no ICHS
No primeiro turno, Bolsonaro venceu em Cuiabá e em mais 116 dos 141 municípios do Estado. No dia 2 de outubro, ele obteve 1.102.866 votos (59,84%), contra 633.748 votos (34,39%) de Lula. Em 2018, Bolsonaro foi o voto de 1.085.824 mato-grossenses, o que representou 66,4% dos válidos.
Ainda de acordo com Mauro, a expectativa é de que em eventual novo mandato de Bolsonaro, a relação entre Governo e União continue sendo respeitosa. Ponderou, no entanto, que Mato Grosso conseguiu sua independência.
“Mato Grosso conseguiu sua autonomia. Grande parte das nossas receitas são formadas pela arrecadação do próprio estado, que tem economia pujante, líder do agronegócio. Importância que qualquer presidente terá que respeitar. Nós vamos ter com o presidente Bolsonaro, que espero que seja eleito, a mesma relação respeitosa que tivemos no primeiro mandato”, declarou.