A empresária Margareth Buzetti (PP) vê com bons olhos a eventual indicação do senador Carlos Fávaro (PSD) para a equipe ministerial do presidente eleito Lula (PT). Além de se beneficiar diretamente, já que assumiria a cadeira do parlamentar por ser 1ª suplente, a progressista avalia que um nome de Mato Grosso na Agricultura será benéfico para o Estado.
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“Não posso falar, pois não sei se isso procede. Se ele foi convidado para ser ministro, imagino que vai assumir sim. Com certeza (será benéfico). É só lembrar a época que tivemos o ministro Blairo e o próprio Neri, foi muito bom para Mato Grosso, não seria diferente”, declarou.
Buzetti, no entanto, se esquiva quando questionada sobre sua relação com o detentor da cadeira. Durante a campanha deste ano, ela assumiu a vaga pela primeira vez, mas acabou apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto Fávaro foi coordenador da campanha petista em Mato Grosso.
O posicionamento da suplente acabou azedando a relação dos companheiros de chapa. Nos bastidores, chegou a se falar que o senador teria afirmado que a empresária nunca mais assumiria a cadeira nos últimos quatro anos de mandato. O fato é que desde que deixou o Congresso, a empresária não mais conversou com o senador.
Agora, com a possibilidade de Fávaro se licenciar do cargo, Buzetti assume postura mais amena em relação ao governo petista. Garante que nunca será oposição apenas para ser contra ao Executivo federal - posicionamento que tranquiliza o futuro governo, que teme forte oposição no Congresso.
“Todos os projetos que forem bons para o país e para Mato Grosso não vou ser oposição a nenhum governo. Ser oposição por oposição não é benéfico. Tem que votar junto com o país, com Mato Grosso e o setor produtivo”, disse.