Coordenador da equipe de transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que o nome senador Carlos Fávaro (PSD) é um “grande nome” para ocupar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ponderou, no entanto, que não há nenhuma decisão relacionada ao tema.

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A informação é do Valor Econômico, que conversou com Alckmin na tarde desta terça-feira (08), durante coletiva à imprensa em Brasília, após reunião com Fávaro e o deputado federal cassado Neri Geller (PP), outro nome cotado nos bastidores para assumir a pasta.

Na coletiva, Fávaro revelou a tendência de que a equipe de transição tenha cinco representantes do agronegócio, cada um deles para uma área específica do setor (como etanol. Pelo menos uma mulher fará parte do grupo. Fávaro, Geller e o empresário Carlos Augustin não necessariamente estarão entre os cinco integrantes, mas atuarão pelo menos como conselheiros.

Coordenador da campanha do presidente Lula (MT) em Mato Grosso, Fávaro é um dos cotados para assumir cargo que já foi ocupado pelo ex-governador Blairo Maggi (PP) e o próprio Neri. Entre os poréns para sua indicação está o fato de sua primeira-suplente Margareth Buzetti (PP), bolsonarista de carteirinha. 

Na reunião desta tarde, o trio também tratou sobre nova agenda com alguns membros da diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para iniciar o diálogo mais ampliado com o setor produtivo. Nesta terça, a bancada se reuniu para debater o cenário pós-eleições. O presidente da FPA, deputado Sérgio Souza (MDB-PR), disse que a frente vai opinar em nomes para o ministério se for convidada pelo novo governo.