Apesar de não ter declarado apoio no segundo turno da disputa presidencial, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) revelou expectativa de uma boa relação com o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, o gestor enalteceu a possibilidade de um mato-grossense integrar a equipe ministerial e criticou quem se posicionou contra.
Leia também:
Lúdio convoca secretário de Educação para esclarecer sobre redimensionamento e processos seletivos
Na eleição, Emanuel declarou apoio a sua correligionária, a senadora Simone Tebet (MDB), que ficou em 3º lugar. No segundo turno, apesar de a esposa Marcia Pinheiro (PV) e o filho, o deputado federal Emanuelzinho (MDB), terem pedido votos para Lula, decidiu pela neutralidade.
A proximidade dos familiares, especialmente de Emanuelzinho, é o fato que faz com que o prefeito tenha esperança de uma ótima relação com o Governo federal – o oposto do que deve ter com o governador Mauro Mendes (União) em Mato Grosso.
“Com o governo federal vai de bem a melhor. Já tivemos conversas nesse período da transição, vou ter agendas junto do José Stopa. A expectativa está muito boa da parceria de Cuiabá com o governo federal. Emanuelzinho está muito bem postulado. Está sendo bem reconhecido por isso, fico feliz e mostra que ele pode ajudar muito mais Cuiabá e Mato Grosso, com essa interlocução junto ao presidente Lula”, disse.
Sobre a possibilidade de um ministro mato-grossense, Emanuel condenou que se posiciona contrário a indicação do senador Carlos Fávaro (PSD) ou do deputado federal cassado Neri Geller (PP), que estão na equipe de transição e são os principais cotados para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Eleição já passou, vamos respeitar o resultado das urnas e pensar em Mato Grosso. Como você pode ser contra um mato-grossense ser ministro de estado, ainda mais da Agricultura, que é a característica do Estado?! Está faltando bom senso e pensar mais no Estado”, disse.
“Respeitamos quem tem posição contrária e defendeu outro presidente, mas tem que ser respeitada a vontade da maioria. Acha que eu gostaria de estar falando com quem governadora, Márcia ou Mauro Mendes?”, completou.
