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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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Déficit de sete anos

Educação precisa de pelo menos R$ 15 bi para alcançar patamar de 2019, revela Rosa Neide

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Educação precisa de pelo menos R$ 15 bi para alcançar patamar de 2019, revela Rosa Neide
Membro do Grupo de Trabalho (GT) de educação da equipe de transição do governo eleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a deputada federal Rosa Neide (PT) afirmou que o orçamento para a área atualmente é equivalente aos gastos de 2015. Conforme a parlamentar, a expectativa da próxima gestão é conseguir equiparar as contas pelo menos ao patamar de 2019.


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“O orçamento da educação sofreu muitos cortes nos últimos anos, no decorrer dessa semana vamos soltar uma nota com todos os dados compilados, o que já posso adiantar é que serão necessários R$ 15 bilhões para que a gente consiga chegar pelo menos no patamar de 2019. Não estamos falando sequer em ganho real, é uma estimativa pra que a gente consiga suportar os gastos essenciais”, disse a deputada, em entrevista ao Olhar Direto.

Rosa Neide viaja para Brasília nesta terça-feira (29), onde deve participar de novas reuniões com o GT de educação. Na semana passada, a equipe se encontrou com os reitores que compõe o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

Conforme o panorama situacional apresentado, o déficit na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) é de aproximadamente 80%.

Outro dilema que preocupa o GT de educação é o orçamento destinado para a merenda escolar e para a aquisição de materiais didáticos. Segundo Rosa Neide, somente R$ 700 milhões estão previstos para a compra de livros em 2023 e, se mantido o orçamento encaminhado pela equipe econômica de Jair Bolsonaro (PL) para o próximo ano, cada aluno terá somente R$ 0,46 centavos reservados para alimentação. A equipe de transição trabalha para elevar este valor a pelo menos R$ 1 real por estudante.

“É uma situação de devassa, o que você consegue comprar de comida com R$ 0,46 centavos? Gostaríamos de trabalhar para retomar investimentos, mas a principio estamos focando energia em manter os gastos básicos”, disse a deputada.

A verba federal destinada à merenda escolar está sem reajuste desde 2017. Em agosto de 2022, novo reajuste chegou a ser aprovado no Congresso, mas foi vetado por Bolsonaro, sob a alegação de que outros programas sociais seriam afetados e poderia estourar o teto de gastos.
 
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