Um dos que assinaram o requerimento para investigação contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Juarez Costa (MDB) reclamou da pressão que parlamentares sofrem para a abertura de CPIs. O emedebista afirmou que chancelou a abertura da CPI do Abuso de Autoridade, mesmo sabendo que não há tempo hábil para os trabalhos neste ano.

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“Assinei. Agora sou verdadeiro, se não assina todo mundo te crucifica. Mas, não existe tempo para isso, temos que votar o orçamento ainda. Só se apresentarem um novo pedido ano que vem”, declarou.

O posicionamento de Juarez segue o entendimento do presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL). O progressista afirmou em plenário que não haveria tempo para a instalação de uma comissão e sugeriu que o autor, Marcelo Van Hattem (Novo-RS), busque assinaturas de apoio na próxima legislatura para criar uma CPI mista, com deputados e senadores, em fevereiro de 2023.

Com mais de 180 assinaturas, o requerimento aponta três situações a serem investigadas por abuso de autoridade de integrantes do Judiciário: busca e apreensão no endereço de empresários que defenderam golpe por meio de um grupo no WhatsApp; bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas e empresa que financiaram atos antidemocráticos; e suposta censura a parlamentares, ao economista Marco Cintra, à produtora Brasil Paralelo, à emissora Jovem Pan e ao jornal Gazeta do Povo.