Anunciado como futuro ministro da Agricultura, o senador Carlos Fávaro (PSD) afirmou que a Pasta estará de portas abertas para produtores rurais que estiverem dispostos ao diálogo, assim como as boas praticas tanto para o agronegócio quanto ao meio ambiente.
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A declaração foi dada diante ao questionamento sobre a resistência de produtores rurais ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Diante de um setor predominantemente bolsonarista, Fávaro foi um dos únicos nomes a apoiar o projeto petista e foi escolhido ministro não só por indicação do PSD, mas para estreitar os laços com o setor produtivo do país.
“Estamos abertos ao diálogo. Presidente Lula fala que não precisam gostar dele, mas que vai chamar para conversar. Aqueles que quiserem fazer o que é certo, fazer o bem para a agricultura e meio ambiente, terá portas abertas para dialogar. As pessoas de bem do agro, tenho certeza que serão bem atendidas”, afirmou, durante entrevista à imprensa, em Brasília, logo após ser anunciado, nesta quinta-feira (28).
Ainda na conversa, Fávaro destacou a preocupação do governo em garantir a alimentação da população pobre, assim como expandir negócios com o mercado internacional, cada vez mais exigente. Nesse sentido, chamou atenção o diálogo que teve com a futura ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede).
De acordo com o futuro ministro, ele já tem o aval de Lula para trabalhar junto ao BNDES – que será chefiado por Aloizio Mercadante -, no sentido de criar uma linha de crédito voltada para o agronegócio para financiar a recuperação de áreas degradadas.
“É preciso investir na agricultura de carbono zero. Já está validado pelo presidente Lula, que é criar, junto com o presidente do BNDES, Aloisio Mercadante, para financiar a conversão de pastagens degradadas em áreas de produção. Isso tira a pressão sobre desmatamento e aumenta a produção. Para dois grandes objetivos: combate a fome, uma prioridade do presidente Lula; e com o excedente ampliar nossas relações comerciais, gerando riqueza pro Brasil. É uma forma extremamente simples, mas se bem aplicada como pretende Lula, será eficiente”, completou.
