Olhar Direto

Terça-feira, 30 de abril de 2024

Notícias | Política MT

PAUTA ECONÔMICA

Fábio critica proposta de Lula para moeda comum com a Argentina: 'descontextualizada e inoportuna'

Foto: Assessoria

Fábio critica proposta de Lula para moeda comum com a Argentina: 'descontextualizada e inoportuna'
O deputado federal diplomado, Fábio Garcia (União), criticou a proposta da equipe econômica de Lula (PT) por uma moeda comum com a vizinha Argentina. O parlamentar, que toma posse no dia 1º de fevereiro, afirmou que é preciso arrumar a casa e rechaçou o risco de que o Brasil pague a conta dos desmandos do governo argentino.


Leia também:
Botelho e Max selam acordo e definem composição de demais cargos da Mesa Diretora; veja como ficou

Em suas redes sociais, Fábio afirma que a criação da moeda única ou comum é uma discussão “descontextualizada” e “inoportuna” para o momento, já que os desafios econômicos do país são outros.

“O Brasil precisa discutir medidas para criar empregos de qualidade, reduzir a inflação, baixar o preço dos alimentos, energia, combustível, controlar despesas publicas para reduzir os impostos. Vamos primeiro arrumar a nossa casa e cuidar dos brasileiros”, afirmou.

O deputado ainda opina que os acordo comerciais que precisam ser fomentados devem estar concentrados nos parceiros que agregam mais valor à economia brasileira. “Aqueles que têm maior capacidade de adquirir nossa produção ou de nos fornecer os insumos em peço competitivo para produzirmos com deficiência”.

Por fim, o deputado diz que pensar em bloco econômico ou comercial por vizinhança, por posição geográfica ou por alinhamento ideológico é ultrapassado para um mundo globalizado e digital.

 

Projeto

As equipes econômicas de Brasil e Argentina trabalharão em uma proposta de criação de uma moeda comum que possa ser usada nos fluxos comerciais e financeiros. O objetivo seria reduzir custos operacionais e a dependência de moedas estrangeiras.

Em evento com empresários na Argentina, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) esclareceu que a eventual moeda comum não substituiria as atuais correntes e que a ideia é diferente da apresentada pelo governo anterior.

“Recebemos dos nossos presidentes uma incumbência de não adotar uma ideia que era do governo anterior, que não foi levada a cabo, da moeda única. O meu antecessor, Paulo Guedes, defendia muito uma moeda única entre Brasil e Argentina. Não é disso que estamos falando. Isso gerou uma enorme confusão, inclusive na imprensa brasileira e internacional", declarou Haddad.

De acordo com o ministro, a moeda comum ainda será discutida por um grupo de trabalho, ao longo de vários anos. Para Haddad, a ideia dinamizaria o comércio entre os países latino-americanos de forma melhor que outros instrumentos usados no passado, como o pagamento em moedas locais dispensando o dólar e os Convênio de Pagamento e Créditos Recíprocos (CCR), tipo de câmara de compensação entre os países do continente, abolidas pelo Brasil em 2019.

“Não se trata da ideia de uma moeda única. Trata-se de avançarmos nos instrumentos previstos e que não funcionaram a contento, nem pagamento em moeda local e nem os CCRs dão hoje uma garantia de que podemos avançar no comércio da maneira como pretendem os presidentes”, esclareceu o ministro.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet