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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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TERCEIRO TURNO PRESIDENCIAL?

Deputados de MT fomentam eleitores a pressionarem por voto em bolsonarista na disputa do Senado

Foto: Airton Marques/OD

Deputados de MT fomentam eleitores a pressionarem por voto em bolsonarista na disputa do Senado
A transformação da disputa entre Rodrigo Pacheco (PSD) e Rogério Marinho (PL) numa espécie de terceiro turno de 2022 tem movimentando as redes de parlamentares de Mato Grosso, em especial, os bolsonaristas, que chegam a incentivar os eleitores a pressionarem os senadores a votarem no candidato do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


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Até deputados federais entraram na briga. Os novatos Abílio Júnior, Amália Barros e Coronel Fernanda, todos do PL, utilizam suas redes sociais para declarar apoio e fomentar seus seguidores a cobrarem de seus senadores votos em Marinho. A prática é repetida em outros estados.

Abílio postou nos stories do Instagram uma selfie com o candidato bolsonarista e utilizou a legenda: “Futuro presidente do Senado”. Fernanda fez uso do feed para publicar uma imagem do senador diplomado e na legenda disse: “Estamos vivendo um momento de decisões importantes para ajudar o nosso Brasil. No próximo dia 1º de fevereiro, além de tomar posse como deputada federal, terei a missão de apoiar um nome para presidir a Câmara Federal. Eu apoio o deputado Arthur Lira (PP), uma vez que o Partido Progressista irá apoiar o nosso candidato à presidência do Senado, o senador Rogério Marinho (PL). Precisamos ser um bloco forte para auxiliar o país e em especial, o nosso Mato Grosso”.

“Aproveito e peço aos mato-grossenses que solicitem nas redes sociais dos nossos senadores @jaymecamposmt @margarethbuzetti @wellingtonfagundesmt, apoio à candidatura do senador Rogério Marinho, precisamos de todos os votos!”, completou.

A cobrança também foi vista nas redes de Amália, em tom mais ríspido. Além de fomentar os eleitores, utilizou a frase “mexam o rabo gordo”, para incentivar os eleitores a cobrarem seus senadores.

Bancada de MT

Apesar da pressão, a bancada de Mato Grosso no Senado deve ter maioria de votos a Pacheco, candidato de Lula (PT) na eleição interna. O único que já declarou voto a Marinho é Wellington Fagundes (PL); ele chegou a trazer o colega a Cuiabá, para conversar com Jayme Campos (União), que apesar de afirmar seguir a orientação do partido – dividido até então -, deverá votar na reeleição do atual presidente.

Além deles, Carlos Fávaro (PSD) irá ser exonerado do Ministério da Agricultura para voltar ao Senado e votar em Pacheco. O movimento será seguido por todos os ministros que se licenciaram do Congresso Nacional.
No caso de Fávaro, o movimento serve para garantir mais um voto a Pacheco, diante do risco de Margareth Buzetti, mesmo filiada ao PSD, aproveitar o sigilo do voto, para votar no candidato de Bolsonaro.
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