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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Marcados pela polarização

Bancada de MT votará dividida nas eleições para o comando da Câmara e Senado

Foto: Reprodução

Bancada de MT votará dividida nas eleições para o comando da Câmara e Senado
A bancada federal de Mato Grosso deverá votar dividida nas eleições para as Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e Senado nesta quarta-feira (1º). Nas duas Casas, os atuais presidentes, Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD), seguem prediletos à reeleição. Diferente de como ocorre nos legislativos estaduais, a eleição no Congresso tem regras diferentes. Entenda abaixo como funciona e como cada parlamentar mato-grossense deverá se posicionar.


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Na Câmara, o atual presidente Arthur Lira é o favorito a permanecer no cargo. Na conta de seus aliados, ele terá cerca de 450 votos, um placar recorde se a previsão se concretizar. Dos oito deputados federais de Mato Grosso, seis já assumiram compromisso com Lira. São eles: Amália Barros, Abilio Junior, Coronel Fernanda e José Medeiros, todos do PL, e Coronel Assis e Fábio Garcia, do União Brasil.



O MDB integra o bloco de 20 partidos que apoiam Lira, mas os emedebistas de Mato Grosso – Juarez Costa e Emanuelzinho – não foram ao café da manhã que o progressista ofereceu para a bancada mato-grossense e sequer justificaram a ausência. Olhar Direto procurou os parlamentares reiteradas vezes desde então, mas não obteve retorno.

Além da presidência da Câmara, serão definidos outros dez cargos na Mesa Diretora. A distribuição de vagas na Mesa é feita de acordo com o tamanho dos blocos ou partidos. Os próprios partidos devem escolher seus candidatos aos cargos, mas o regimento permite que qualquer deputado concorra ao cargo referente ao seu partido, de forma avulsa.

Vence em primeiro turno o candidato que receber a maioria absoluta dos votos – e não da composição da Casa. Por exemplo, se 400 deputados votarem, mesmo que haja votos em branco, são necessários 201 votos para o candidato levar em primeiro turno. Essa regra vale para todos os cargos.

Numa tentativa do PSOL de marcar posição em contraponto a Lira, o deputado federal Chico Alencar também irá concorrer ao cargo de presidente da Câmara. Ele deve contar com cerca de 14 votos dos deputados que compõem a Federação PSOL/Rede.



No caso do Senado, a disputa promete ser mais acirrada. Apesar de Pacheco ter o apoio de senadores da base de apoio do governo Lula (PL) e de partidos de centro, o que em tese lhe dá a maioria dos votos, Rogério Marinho (PL), ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deverá contar com os votos da oposição.

Os senadores Wellington Fagundes (PL) e Carlos Fávaro (PSD) irão votar nos candidatos de seus respectivos partidos, enquanto Jayme Campos (UNIÃO) mantém discrição sobre quem irá apoiar. A reportagem apurou, no entanto, que ele irá votar pela manutenção de Pacheco como presidente.

Só vence em primeiro ou segundo turno o candidato que receber, no mínimo, 41 votos favoráveis – maioria absoluta da composição do Senado.

Os demais cargos da Mesa deverão ser escolhidos na quinta-feira (2), em uma nova sessão. Se houver consenso em relação a quais senadores ocuparão determinados cargos, uma chapa única é formada e aprovada. Se houver disputa para um cargo específico, candidaturas avulsas são colocadas e, assim como a eleição do presidente, ganha o mais votado.

Para distribuição dos cargos da Mesa deve ser assegurada "tanto quanto possível" a participação proporcional de acordo com tamanho das bancadas partidárias ou dos blocos. Não é uma regra obrigatória e não deverá ser cumprida na eleição deste ano.
 
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