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Sábado, 04 de maio de 2024

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VEJA ENTREVISTA

Ana Vitória fala sobre suporte da família e preconceito enfrentado durante infância até chegar na Seleção Brasileira

Foto: Reprodução

Ana Vitória fala sobre suporte da família e preconceito enfrentado durante infância até chegar na Seleção Brasileira
A jogadora da seleção brasileira de futebol, Ana Vitória, natural de Rondonópolis (215 km de Cuiabá), contou sobre sua história e o sonho de se tornar jogadora profissional desde muito nova, à CBF TV, canal oficial da Confederação Brasileira de Futebol. A entrevista faz parte da série #AcordaPraElas, que convidou todas as 26 jogadoras que disputarão a Copa do Mundo, para contar sobre como é fazer parte da Seleção Brasileira. A competição começou nesta quinta-feira (20), com jogos na Nova Zelândia e Austrália.


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Aninha, como a mato-grossense é conhecida, participa do 14º episódio, e aborda temas como o preconceito no esporte e as barreiras enfrentadas, junto com o apoio da família, para transformar o sonho em realidade. A jogadora tem três paixões na vida: família/amigos, animais e o futebol.

“Eu comecei a jogar futebol muito cedo. Eu sou do Mato Grosso, e lá é um estado muito quente, e a minha cidade fazia realmente muito calor, ainda faz. Então a gente frequenta muito clubes lá, tem piscina, campo, academia e tudo mais. E comecei a jogar numa escolinha do clube que minha família frequentava. E ali o professor me viu, ele dava aula em outra escolinha um pouco mais direcionada para quem queria seguir o sonho de ser jogador, e comecei a ir para lá”, inicia Ana Vitória.

“A minha família é a grande responsável por tudo, eu diria. Sem eles eu não tenho dúvida nenhuma que eu não estaria aqui hoje. Sem o apoio deles, sem o apoio eu digo tanto aquele apoio moral como o apoio do que precisa, né? Acho que, especialmente meu pai, acho que ele sonhou mais do que eu até”, complementa.

Na infância, Ana jogava com os meninos da escolinha, desde os seis anos de idade, e quando foi para outra escola, não foi aceita, por ser menina. Ela conta que ficou muito triste, pois queria muito fazer parte daquele local que era do time que torcia, mas depois entendeu que era melhor ir para outra escola, e foi parar onde conseguiu as condições e base para se tornar profissional.

“Uma coisa que na época eu não tinha noção que era tão inédita e tão especial, que é sair da escolinha e passar pra categoria de base do masculino. Então a minha base foi de fato na base do masculino, não foi na escolinha. E na época eu não tinha noção”, conta.

Para a jovem, esse foi o maior desafio, enfrentar o preconceito, pois era um ambiente masculino, e ela sempre pensava se as pessoas iriam gostar dela, até ver que não importava o quê fosse, ela iria ultrapassar os obstáculos, pois contava com um grande time, sua família. E desde os 11 anos, quando seu pai perguntou se realmente era queria ser jogadora profissional, Ana Vitória não parou mais, e treinou muito para chegar até o presente momento, a convocação para a Seleção Brasileira.

“Eu tenho conquistas que me alegram, sim, mas acho que eu vou guardar esse espaço da maior conquista pro meu maior sonho profissional, pelo menos, que é ganhar uma Copa do Mundo com a seleção brasileira. Acho que eu vou poder dizer que a minha maior conquista é essa, quando isso acontecer. Até lá tenho conquistas das quais me orgulho, ter me tornado uma atleta profissional de futebol, depois ter ganhado o Campeonato Brasileiro, a Libertadores”, disse.

Confira a entrevista completa
 
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