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Domingo, 28 de abril de 2024

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ENCONTRO NO SENADO

Mauro prevê reunião improdutiva e reforça defesa por compensação maior a estados prejudicados por reforma

Foto: Reprodução

Mauro prevê reunião improdutiva e reforça defesa por compensação maior a estados prejudicados por reforma
O governador Mauro Mendes (União) voltou a criticar a reunião organizada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para debater a reforma tributária com os 27 governadores. Na avaliação do gestor, o encontro marcado para esta terça-feira (29) será “altamente improdutivo”.


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“Uma reunião com 27 governadores, obviamente que todos vão querer falar, colocar a posição de seu estado. Outros que possam falar, como senadores e o próprio presidente. É uma reunião altamente improdutiva, pois não vai ter tempo suficiente para aprofundar em um tema tão relevante pro país”, disse, em entrevista a Jovem Pan News, nesta segunda-feira (28).

Além de cobrar pela definição da alíquota do novo imposto a ser criado com a reforma, o chefe do Executivo estadual bateu na tecla de que o “seguro-receita” deve ser maior, para conseguir atender todos os estados que serão impactados com a mudança na tributação.

Considerado um dos pontos de especial relevância nas regras de transição da reforma tributária, o seguro-receita garante que, nos primeiros 20 anos posteriores à implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – denominação do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) de Estados e municípios –, todos os entes continuarão recebendo no mínimo o mesmo valor de receita que o registrado no ano-base anterior à reforma, atualizado anualmente pela inflação. 

O tema é um dos mais relevantes que o Congresso está pautando em seus últimos tempos. A reforma vai impactar a vida de todo mundo.

“A forma de compensar isso é criando esse seguro-receita, que hoje está com 3%. Pelos nossos cálculos e do Consefaz, esse número é insuficiente para, pelo menos, minimizar essas perdas que irão acontecer no começo”, afirmou.

“Temos uma proposta clara que é subir de 3% para 5%, pois com isso nós vamos minimizar esse impacto das perdas que alguns vão ter por este novo modelo que muda radicalmente a forma de tributar – hoje em dois pontos (origem e destino) e passaria para ser 100% no destino até 2033”, completou.

O governador também questionou a falta de informações sobre outros pontos do sistema tributário brasileiro e eventuais mudanças. Apontou, por exemplo, que não há confirmação da continuidade ou não da substituição tributária – quando o tributo passa a ser recolhido de uma só vez, como forma de antecipação do imposto, pelo restante da cadeia.

“E a substituição tributária (ST)? Cobra o imposto na indústria e não na cadeia seguinte, onde pode haver muita sonegação. A fábrica de bebida cobra o imposto e milhares e milhares de pontos de venda ficam sem arrecadar. Isso melhora a eficiência do sistema. Mas ninguém sabe se vai continuar”, pontuou.
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