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Domingo, 28 de abril de 2024

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Fávaro nega cancelamento de emendas e justifica R$ 130 milhões para MT: ‘farinha pouca, meu pirão primeiro’

Foto: Assessoria

Fávaro nega cancelamento de emendas e justifica R$ 130 milhões para MT: ‘farinha pouca, meu pirão primeiro’
Polêmica nacional que colocou em questão inclusive seu cargo de ministro da Agricultura e Pecuária, a liberação de R$ 130 milhões para a recuperação de rodovias não pavimentadas de Mato Grosso está de pé, garante Carlos Fávaro (PSD). Nesta segunda-feira (11), o ministro justificou a destinação dos recursos e classificou a discussão em torno do assunto como retórica de adversários políticos.


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“Alguns adversários políticos criticaram o programa do Ministério da Agricultura para recuperar rodovias não pavimentadas. Gerou discórdia lá em Brasília. Eu até acho que é direito deles, eu sou parlamentar também e entendo que alguns ficaram insatisfeitos. Mas antes de mais nada, se a farinha é pouca, o meu pirão primeiro. Eu fui eleito pelos mato-grossenses. Se eu tive a oportunidade de ser convidado pelo presidente Lula de ser ministro, eu não deixei de ser de Mato Grosso”, iniciou Carlos Fávaro, ao ser questionado sobre o assunto durante entrevista à Rádio Cultura.

Conforme noticiado inclusive por veículos de imprensa nacionais, Fávaro entrou na mira do Centrão após anunciar o repasse de cerca de R$ 130 milhões em emendas para municípios de Mato Grosso.

A verba é muito disputada porque se trata de parte dos recursos que foram herdados pelo governo Lula (PT) após o Supremo Tribunal Federal (STF) acabar com as emendas de relator –bilhões de reais que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou sob controle do Congresso para conseguir sustentação política.

O assunto, de fato, foi amplamente trabalhado por adversários políticos do mato-grossense. Em meio ao fogo amigo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), chegou a reclamar publicamente da situação e, em conversas privadas, pediu a cabeça do ministro da Agricultura no âmbito da reforma ministerial que vem sendo debatida entre Lula e o Centrão.

Chegou-se até a cogitar o cancelamento dos empenhos para obras em municípios do Mato Grosso, mas Fávaro garante que o recurso está mantido.

“A rubrica orçamentária para a recuperação de rodovias não pavimentadas existe há anos lá no Ministério da Agricultura. Tinha cerca de R$ 400 milhões e eu liberei R$ 130 milhões para obras estruturantes para Mato Grosso. E fiz isso com muito orgulho, com base em questões e avaliações técnicas, ligando trechos de asfalto a trechos sem asfalto, fazendo a conexão, principalmente nas regiões de avanço do desenvolvimento econômico, no Araguaia, no Norte. São quase mil quilômetros de rodovias não pavimentadas que serão recuperadas”, defendeu.

Fávaro também se defendeu da reclamação de que teria favorecido aliados ao definir os municípios que receberão as verbas. Segundo ele, o critério utilizado foi “onde tem mais produção com menor qualidade das rodovias”.

“Por exemplo o entorno da BR-242, que tanto têm se falado por conta da falta de licença. Vamos deixar as milhões de toneladas de grãos que estão sendo produzidos ali no atoleiro todos os anos? São regiões que estão em franco desenvolvimento. Eu liberei sim, mas não foi só isso, liberei diversas emendas como senador, só aqui em Cuiabá foram R$ 24 milhões para a pavimentação de bairros, a pedido de vereadores. Já está liberado. Recursos para a saúde em diversos municípios. São mais de R$ 300 milhões só neste ano, entre os recursos do Ministério e as emendas do Senado”, pontuou.
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