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Jayme cita máfia e reclama da falta de voos e alto preço das passagens aéreas no país: 'temos que abrir o mercado'

25 Set 2023 - 11:14

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Pedro França/Agência Senado

Jayme cita máfia e reclama da falta de voos e alto preço das passagens aéreas no país: 'temos que abrir o mercado'
O senador Jayme Campos (União) voltou a reclamar da falta de voos no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. O parlamentar tem cobrado ações do governo federal e defendido o fomento a concorrência no setor aéreo nacional.


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Jayme, que semanalmente precisa pegar voo a Brasília, afirma que ultimamente tem sido cada vez mais difícil encontrar voos para a capital federal, entre as companhias que atendem Mato Grosso – Latam, Azul e Gol.
“De manhã tem um ou dois voos, à tarde quase nenhum. Só vem no período noturno, dois outros voos. Os voos aqui acabaram. Atrasam e não tem mais justificativa. Pega as tarifas de embarque, um absurdo de caro e não temos os voos. Além disso, a cada dia que passa piora mais a aviação brasileira”, declarou.

De acordo com o senador, são muitas as reclamações sobre os “gargalos” do transporte aéreo nacional. Citou, como exemplo, os preços das passagens aéreas cobrados por empresas que atuam no Brasil. Em pronunciamento na quarta-feira (12), ele disse que somente no início do ano passado as passagens aumentaram 62% em todo o território nacional, e ilustrou a situação dando como exemplo o preço de uma passagem aérea de Brasília a Cuiabá, que custa, em média, R$ 2.500.

“As passagens no Brasil são as mais caras do planeta. Se vai daqui até os EUA, chega a comprar uma passagem por R$ 3,5 mil. Daqui a Brasília, às vezes, chega a cobrar R$ 4 mil. Isso é o cumulo do absurdo. Gasta 1h20min de voo e paga R$ 4 mil?”, questionou.

O parlamentar disse que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) precisa ser provocada e que as empresas aéreas brasileiras têm o dever de explicar como estão fazendo sua composição de preço. Segundo o senador, as três maiores empresas nacionais justificam os preços exorbitantes em razão do cenário das dívidas decorrentes da pandemia da covid-19 e, ainda, por conta de um custo operacional crescente, como o preço dos combustíveis e a alta do dólar.

Diante da situação, ele defendeu que novas empresas sejam atraídas para o mercado nacional por meio de melhorias do sistema tributário, de facilidades regulatórias e de um cenário de segurança jurídica.

“Temos que abrir o mercado, só existe uma saída que é a lei da oferta e procura. Abrir para novas empresas, seja de onde forem. É outra máfia. Sempre alegam a questão do combustível, mas é subsidiado”, completou.

Jayme explica que em Mato Grosso, por exemplo, o litro do querosene está R$ 5,98, mas que, por meio dos subsídios do governo federal ao setor, as companhias pagam apenas R$ 2,3. “Tem um subsidio gigantesco por parte do governo, mas a reciproca não tem sido verdadeira, é preciso contrapartida, caso contrário, não vamos ter condições de comprar passagens. Isso é explorar o cidadão. Temos que chamar as autoridades, para saber quais as providências do governo federal”.
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