Focado no social, o deputado estadual Max Russi (PSB) aproveitou a visita do ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil) a Mato Grosso, para defender que o governo federal continue pagando o Bolsa Família para trabalhadores com carteira assinada e recebendo até um salário mínimo (R$ 1.320).

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O governo Lula criou uma nova regra para influenciar as pessoas que recebem o Bolsa Família a entrarem ou retornarem ao mercado de trabalho. A Regra da Proteção ao Bolsa Família consiste em evitar o corte do benefício quando a família aumenta a renda por pessoa.

Com a nova regra, a família terá direito a continuar recebendo o Bolsa Família por até dois anos, desde que a renda de cada componente seja de até meio salário mínimo (R$660,00). Dessa forma, os beneficiários do Bolsa Família que se enquadrarem nesse critério terão o benefício reduzido pela metade, mas continuarão recebendo.

Max avalia que tal regra acaba fazendo com que os beneficiários busquem a informalidade.

“Essa é uma pauta importante. Muitos ficam com medo de ser registrado e perder o Bolsa Família, o salário que vai receber é o mínimo, R$ 1,3 mil, se fizer a comparação não compensa. Daí, vai fazer um bico para complementar sua renda. Precisamos que esse trabalhador que vai ao mercado de trabalho com salário mínimo, que possa continuar no programa por mais um período e quando melhorar sair do programa”, afirmou.

Sobre a conversa com Wellington, Max afirmou que o ministro reforçou que a proposta é uma intenção do governo e que o ministério já realiza estudos neste sentido.