No início de 2021, o Cuiabá contratou o meio-campista Pepê, em transferência que agora se tornou o centro de uma disputa contratual. Os detalhes da negociação, que envolvem múltiplos clubes e porcentagens de direitos econômicos, têm causado controvérsia e um impasse entre as partes envolvidas.

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Segundo o acordo inicial, o Cuiabá adquiriu 80% dos direitos econômicos de Pepê, enquanto o Flamengo 20%. Além disso, ficou acordado que Pepê teria direito a 10% em uma futura venda. Em dezembro de 2022, Cuiabá vendeu o atleta ao Grêmio por 1,5 milhão de euros, negociando 60% dos direitos e mantendo 40%. Neste ponto, ele tinha direito a receber 150 mil euros, o que ambas as partes concordaram.

No entanto, a discordância surgiu quando Pepê e seu advogado afirmaram que eles mantêm os 10% desses 40% pertencentes ao Cuiabá, o que se traduz em 4% do valor em uma venda futura do Grêmio para outro clube. Por outro lado, o Cuiabá argumenta que não tem mais nenhum vínculo com o jogador e afirma que tentou transferir os 150 mil euros, mas Pepê recusou o pagamento.

O advogado do meia reforça que o Cuiabá só pagará os 150 mil euros mediante a assinatura de um termo de quitação, no qual abririam mão dos 4% dos direitos econômicos em uma venda futura. O clube, por sua vez, nega esta versão e informa que protocolou um ofício na CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) para que o caso seja resolvido.

O caso agora está caminhando para uma resolução na CBF (Confederação Brasileira de Futebol), onde as partes envolvidas buscarão uma solução para essa complexa disputa. 

Enquanto isso, Pepê, Cuiabá e o Grêmio aguardam uma decisão que esclareça o destino dos 4% em questão e ponha fim ao imbróglio.