Mato Grosso experimentou uma redução de 18% na taxa de desmatamento no Cerrado, entre agosto de 2022 e julho de 2023, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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O pior cenário desse período concentra-se no Matopiba, região do Cerrado composta por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que juntas respondem por 75% da área desmatada no bioma. A Bahia sofreu um aumento de 38%.

O secretário adjunto Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Alex Marega, atribui a queda às ações preventivas e de combate ao desmatamento ilegal do governo estadual. Marega enfatiza que a responsabilização dos infratores está surtindo efeito, e a regularização é um caminho eficaz.

No Cerrado, foram aplicadas multas ambientais totalizando R$ 189,6 milhões nos onze meses de 2023, com 1.407 autos de infração e 906 áreas embargadas. Além de Mato Grosso, o estado de Goiás também registrou uma queda de 18% na taxa de desmatamento no bioma.

Ao longo de 2004 a 2023, Mato Grosso ostenta uma redução de 90% na taxa de desmatamento no Cerrado. Marega destaca o reconhecimento pelo MapBiomas da atuação firme do estado no combate ao desmatamento, superando a média nacional.

O secretário adjunto ressalta que, com investimentos superiores a R$ 240 milhões nos últimos cinco anos em ações de prevenção e combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal, Mato Grosso está revertendo a curva e promovendo a legalidade. O Cerrado, considerado o segundo maior bioma do Brasil, abrange cerca de 25% do território nacional, sendo 40% do território estadual em Mato Grosso.