Em 2023, a bancada mato-grossense de senadores gastou mais de R$ 1,2 milhão de cotas e recursos do Senado Federal para pagar suas atividades parlamentares. Jayme Campos (União) lidera o ranking com R$ 477,4 mil, seguido de Margareth Buzetti (PSD) com R$ 392,3 mil e Wellington Fagundes (PL) com R$ 274,9 mil. Confira a listagem abaixo.
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Diferente dos deputados estaduais, que têm apenas a cota, os senadores também gozam dos benefícios, além de serem ressarcidos de certas despesas, como correios, viagens oficiais e objetos para consumo. Os dados estão no perfil de cada senador na página do Senado Federal.
De janeiro a dezembro, Jayme Campos usou R$ 433,3 mil da cota para bancar gastos de sua atividade parlamentar. Ele gastou durante o ano R$ 224,4 mil com compra de passagens aéreas, R$ 127 mil com serviços para divulgação de sua atividade, R$ 64,7 mil com locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis, R$ 13,3 mil com aluguéis de imóveis e R$ 3,3 mil com compra de material de consumo para seu gabinete.
Suplente do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), Margareth Buzetti, que está desde o começo do ano na cadeira, utilizou R$ 388,1 mil da cota, sendo que a maior concentração de despesa foi com emissão de bilhetes aéreos (R$ 125,4 mil), seguido de aluguel de imóveis (R$ 99,3 mil), locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis (R$ 89 mil), aquisição de material de consumo (R$ 47,9 mil), contratação de serviços de apoio (R$ 23,2mil) e serviços de divulgação de seu mandato (R$ 3,2 mil).
Durante os oito meses que esteve no cargo, Wellington Fagundes usou R$ 201 mil do recurso para serviço de hospedagem, alimentação e combustíveis (R$ 65,9 mil), aquisição de material de consumo (R$ 43,8 mil), aluguel de imóvel (R$ 43,5 mil). Ainda consta na lista de despesas do senador gastos com compra de passagens de avião (R$ 41,8 mil), divulgação da atividade parlamentar (R$ 2,9 mil), contratação de serviços de apoio (R$ 2,9 mil) e com serviço de segurança (R$ 1,5 mil).
Ressarcimento
Em relação aos gastos que estão inclusos nas cotas, mas que são recompensados aos senadores, usou R$ 44,1 mil, sendo R$ 32 mil com serviços de Correios, R$ 10 mil com consumo de material e R$ 1,5 mil para impulsionamento em mídias sociais.
Margareth ainda usou mais de R$ 4,1 mil para compra de matérias de consumo (R$ 3,5 mil), serviços de Correio (R$ 94,99) e para impulsionar suas redes sociais R$ 482,28).
Além dos R$ 201 mil, Fagundes também conseguiu o ressarcimento de R$ 73,5 mil devido a despesas que teve com Correios (R$ 33,9 mil), viagens oficiais (R$ 33,7 mil) e compra de materiais de escritório (R$ 5,7 mil). Seu suplente, durante quatro meses, usou R$ 7 mil com outros serviços como R$ 3 mil em matérias de consumo e R$ 3,9 mil com Correios.
Suplente
Durante os quatro meses em que esteve na cadeira de Wellington Fagundes, o ex-secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho (União), usou R$ 74,6 mil da cota. Ele usou o recurso para comprar passagem aéreas (R$ 30 mil), aluguel de salas comerciais para escritório (R$ 26,4 mil), compra de material de consumo (R$ 17,6 mil) e pagar hospedagens, alimentação e combustível (R$ 450,45).
Durante o período em que teve que retornar ao Senado Federal para garantir número de votos necessários para aprovar o nome de Flávio Dino para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Fávaro usou R$ 59,92 para comprar cinco pacotes de café em pó, total de R$ 55,30, dois detergentes líquido por R$ 3,40 e duas esponjas dupla face por R$ 1,22.
