O governador Mauro Mendes (União) disse que seria uma briga “desgastante” e “inútil” ficar correndo atrás do Governo Federal para ter a concessão administrativa do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e, por isso, após três anos de tentativa,
decidiu não participar de uma nova licitação.
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Ele destacou que lutou para que pudesse investir R$ 200 milhões para tornar a região um atrativo turístico acessível aos mato-grossenses e visitantes de outras localidades, porém, ao perceber resistência, resolveu não seguir com as tratativas.
“Brigamos durante três anos, queríamos fazer, pegar uma obrigação, que é do Governo Federal, trazer para o nosso colo, assim como nós trouxemos a [BR] 163 e está a 163 tendo obra como nunca teve nos últimos quase 10 anos. A [BR] 174 também do Governo Federal, não conseguia fazer aquela rodovia, está lá, mais de 100 quilômetros asfaltados. Agora, não quiseram passar”, comentou.
“Pegar uma concessão, ficar subordinado a um contrato com má vontade, seria uma briga desgastante e inútil”, complementou.
Mauro disse que, apesar de não conseguir a gestão do parque, vai investir em outras regiões turísticas no entorno de Chapada dos Guimarães e em outras cidades com potenciais turísticos.
“Vai mudar a concessão agora na Salgadeira, vamos ver o que pode fazer ali, vamos fazer, continuar um planejamento que tem lá de investimentos. Não necessariamente só na cidade, como já fizemos, mas também no entorno ali, para potencializar fora do parque aquilo que é possível”, destacou.
Nesta semana, o governador publicou uma nota informando sua decisão. Ele ressaltou que luta há três anos para ter a gestão do parque, mas após várias tentativas e resistência do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), decidiu não entrar no processo.
Ele ainda lembrou de reuniões com várias autoridades federais, ações que tramitaram na justiça com objeto de poder investir e potencializar o parque, no entanto, essas resistências criaram um ambiente, descrito por ele, como desgastado.