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Domingo, 12 de maio de 2024

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Morte de advogado

Em depoimento, coronel conta que se uniu a investigado por grupo pró-Bolsonaro; relação 'estritamente profissional'

Foto: Reprodução

Em depoimento, coronel conta que se uniu a investigado por grupo pró-Bolsonaro; relação 'estritamente profissional'
O coronel do Exército Brasileiro (EB) Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, 68 anos, disse em depoimento à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que a sua relação com Hedilerson Fialho Martins Barbosa, 53 anos, era “estritamente profissional” e que criou um vínculo maior com o investigado após os ataques golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, quando formaram o grupo pró-Bolsonaro “Frente Ampla Patriota”.


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O coronel Caçadini e Barbosa estão presos preventivamente suspeitos de terem participação na execução do advogado Roberto Zampieri, ocorrida no dia 5 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
 
O militar é apontado pela Polícia Civil como o financiador do homicídio enquanto Hedilerson teria arregimentado Antônio Gomes da Silva para executar o crime. A oitiva foi realizada pelo delegado Nilson Farias.
 
No seu segundo depoimento, realizado na tarde de quinta-feira (2), no 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cuiabá, o coronel foi questionado se conhecia a vítima. Ele explicou que em uma reunião, quando esteve em Cuiabá em 2011, a vítima foi citada como um grande conhecedor de terras, mas que nunca mais teve contato. O militar negou que tenha participado do crime.
 
Caçadini detalhou que morou em Cuiabá entre 1994-1995 e que não tem relação com o interior do estado.
 
Relação com Barbosa
 

Perguntada a relação do interrogado com Barbosa, o coronel explicou que tinha uma relação estritamente profissional e que teve mais proximidade após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não conseguiu a reeleição em 2022.
 
“Após a virada do governo, não satisfeito com o rumo que estava o país, o interrogando criou a 'Frente Ampla Patriota', com a finalidade de reagrupar, unir os grupos patriotas e conservadores do Brasil, reunir a nação verde e amarela, porque após 08 de janeiro vislumbraram um cenário em que a nação patriótica adquiriu a síndrome de avestruz, vale dizer, enfia a cabeça na terra e fica sem defesa anti as atrocidades que estava acontecendo no Brasil”, diz trecho do depoimento.
 
Na sequência, Caçadini explicou que ele e Barbosa abriram um canal no Youtube e que o suspeito de ter intermediado o crime era um assessor para editar os vídeos da plataforma. Para o coronel, Barbosa é um “conhecido e colaborador fiel”.
 
O investigado ainda concluiu que Barbosa sempre tratou o interrogando com “muito respeito, com muita amizade e sempre colaborando com os pedidos da Frente Ampla Patriota (FAP)”.
 
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