O fim do impasse sobre a permanência do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho, no União Brasil, deve estar próximo. Foi o que respondeu o presidente do partido em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes, ao ser questionado sobre o assunto nesta segunda-feira (5).

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Ele reforçou que a decisão na capital cabe a ele e que em breve deve apresentá-la. “Disse claramente, na última reunião [entre membros do União] que nós tivemos lá no Palácio Paiaguás, que seria nas próximas semanas, eu não disse no próximo mês. Eu digo agora, isso será nos próximos dias”, afirmou Mauro.

O impasse sobre a escolha de quem deve encabeçar o projeto do União Brasil a prefeito de Cuiabá segue desde o ano passado. Botelho disputa, internamente, a preferência de encabeçar o projeto com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, que tem sinal positivo do governador por ter sido o primeiro a manifestar desejo em participar do pleito.

No entanto, parte do partido defende Botelho por liderar pesquisas de opinião que foram realizadas em 2023. Botelho chegou a comentar que essa indefinição não inviabiliza sua possível candidatura. Ele destacou que tem mais de uma “carta na manga”, caso, mais para frente, sua proposta não seja acolhida pelo presidente do União.

Nos bastidores, comenta-se que o PRD, partido que nasceu da fusão do PTB e Patriota, tem sido visto como uma alternativa para que o governador não perca aliados e possa acomodá-los na sigla, caso opte por Garcia.

Ele teme que a saída de Botelho possa causar uma debandada no União, perdendo antigos aliados, como Dilmar Dal Bosco e Júlio Campos. Por isso, indicou seu braço direito, Mauro Carvalho, para ser presidente da sigla no estado.