O senador Jayme Campos rebateu as críticas que tem recebido por cobrar rapidez do governador Mauro Mendes para decidir qual será o nome lançado pelo União Brasil para disputar a Prefeitura de Cuiabá. Afirmou que mesmo com a incumbência de liderar as discussões em Várzea Grande, ele é parlamentar de todo o estado, podendo atuar na construção política e eleitoral de todos os 142 municípios.
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“Não sou dono de Várzea Grande, participo de um grupo do União Brasil. Estamos fazendo a construção de uma grande coligação partidária, chamando outros partidos”, disse, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (5).
“Quando sentamos no ano passado para discutir sobre as possíveis candidaturas que teríamos, ficou muito claro que ele deixava a meu critério a formação do partido em Várzea Grande, e ele gostaria de fazer a construção em Cuiabá. Mas nada tem de impossibilidade de eu participar da eleição em Cuiabá ou em qualquer outro município, pois sou senador de Mato Grosso e não da cidade. Não sou político só de Várzea Grande, tive 500 mil votos e 2018”, acrescentou.
Ainda sobre a indefinição partidária entre Botelho e o chefe da Casa Civil, Fabio Garcia, Jayme reforçou a cobrança por uma decisão. Disse que Mauro precisa se reunir com Botelho até o Carnaval, já que é preciso preparar a chapa de pré-candidatos a vereador.
“O Botelho disse que o prazo era 31 de janeiro, já estamos no dia 5. Imagino que ele terá uma conversa reservada com o governador. Particularmente tenho a tese de que ele não pode passar dessa semana. Se ele não ficar, tem que caçar partido. Não pode ficar postergando mais, até para acomodação dos vereadores”, pontuou.