O deputado estadual Júlio Campos criticou a declaração feita pelo secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, de que cabe apenas ao presidente do União Brasil, o governador Mauro Mendes, a decisão de quem deve ser candidato do partido para prefeito de Cuiabá.
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Em sua avaliação, todos que fazem parte da bancada do partido na Assembleia Legislativa deveriam ser ouvidos antes de qualquer decisão, já que que parte dos membros tem preferência pelo presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho, ao invés de Garcia, para encabeçar o projeto.
“Pela primeira vez, eu vejo uma pessoa se intitular dono do partido. Ninguém é dono do partido. No partido foi eleito o governador, mas junto com ele tivemos eleito um senador, oito deputados federais e 24 deputados estaduais. E aqui na capital, os deputados Eduardo Botelho, Júlio Campos, tivemos uma grande votação”, destacou.
Júlio disse que a situação chegou a esse ponto porque em Cuiabá não há diretoria ou ao menos uma comissão provisória.
“Eu acho que todo mundo tem condição de apitar. Como ele pode também sugerir política da Vasa Grande. Eu sou deputado estadual. Vou interferir e participar da campanha eleitoral dos municípios que me interessam para o projeto de 2026”, reforçou.
O governador disse que espera dar fim a esse imbróglio, que se arrasta desde o ano passado, nos próximos dias.
