O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (UNIÃO) negou a possibilidade de haver uma racha dentro do União Brasil após o governador Mauro Mendes, presidente estadual da sigla, escolher o deputado Eduardo Botelho como o candidato para concorrer às eleições municipais de Cuiabá, em 2024. A preferência do chefe do Executivo, no entanto, era pelo nome do secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. 

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Ao ser questionado sobre uma possível debandada no União Brasil, Dilmar negou a existência desse movimento e disse que o partido sempre esteve unido para que Mendes optasse pelo presidente da Assembleia Legislativa. Segundo ele, a espera era apenas para que o governador oficializasse sua decisão. 

“Nós só estávamos esperando a decisão. Eu acho que o Fábio Garcia, um dos grandes políticos do estado de Mato Grosso, uma pessoa madura, uma pessoa que foi presidente do partido, eu acho que não vai ter divergência nenhuma nessa posição do governo. Eu vejo que ele é uma pessoa bastante próxima do governador Mauro Mendes. Eu acho que a decisão do governador foi mais pela proximidade de escolher com quem que ele poderia talvez contar neste momento desse impasse de ter debandado ou não dentro do partido”, explicou.  

“Acho que o partido continua coeso e está forte. Nós estamos faltando seis municípios dos 141 para definir todas as provisórias do União Brasil. O partido está tranquilo, crescendo, e eu tenho certeza que não vai ter alteração e mudança nenhuma”, disse. 

Em meio a demora do governador Mauro Mendes para anunciar quem seria o candidato do União Brasil ao Palácio Alencastro, nomes influentes da legenda como o próprio Dilmar e os irmãos Jayme Campos e Júlio Campos, por exemplo, faziam coro para que o presidente da Casa de Leis não deixasse a sigla e emplacasse sua candidatura no União Brasil. 

Dilmar pontuou que essa foi uma decisão difícil para Mendes, mas acrescentou que foi  uma escolha lógica visando projetos futuros para o partido. 

“Eu sei que é difícil para o governador Mauro Mendes a decisão, porque são dois amigos que ele tem, Fábio Garcia que sempre esteve ao lado dele, tanto lá na prefeitura de Cuiabá, como secretário de gabinete dele, e agora faz um brilhante trabalho na Casa Civil, mas  essa decisão talvez seja mais lógica”.