“Não há como ninguém me cobrar, nesse momento, lealdade ao partido”. A afirmação é do secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, ao ser questionado por jornalistas, na manhã desta quinta-feira (22), se seguirá a decisão partidária e apoiar a pré-candidatura de Eduardo Botelho à Prefeitura de Cuiabá.
Leia também
Carvalho diz ainda não ter posição sobre apoio de Fábio Garcia a Botelho, mas pondera: 'é um cara de grupo'
Visivelmente chateado com a escolha do governador Mauro Mendes, presidente estadual do União Brasil, Fábio não garantiu subir no palanque de Botelho, nem descartou apoiar outra candidatura.
“Eu fiz uma construção bastante leal ao partido político. Então acredito que não há como ninguém me cobrar, nesse momento, lealdade ao partido. Eu vou conversar sobre Cuiabá, no momento certo. Agora está tudo muito recente, muito cedo, muito tranquilo, tem muito tempo ainda para as convenções, as convenções vão acontecer em julho. Vamos dar um pouco de tempo ao tempo”, disse o secretário à imprensa.
Essa é a 1ª vez que Fabinho – como é conhecido – concede entrevista depois do anúncio de Botelho como pré-candidato. Ele explicou que falou com o correligionário por telefone e garante que não está magoado.
“Conversamos bem rapidinho, muito rápido. A verdade é que essa conversa foi sobre coisas que estavam tramitando na Assembleia Legislativa. E ele falou um pouquinho sobre a questão da chapa de vereadores do União Brasil, mas foi uma conversa muito breve”, detalhou.
Aproximação com Abílio
Questionado sobre a possibilidade de apoiar o deputado federal e pré-candidato à prefeitura, Abílio Brunini, Fábio disse que está muito cedo para tomar qualquer decisão. O ex-vereador fez críticas ao União Brasil por ter escolhido Abílio.
