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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Das 141 prefeituras do estado, apenas 15 são administradas por mulheres; lideranças pedem mais espaço

Foto: Reprodução

Das 141 prefeituras do estado, apenas 15 são administradas por mulheres; lideranças pedem mais espaço
Apesar de representarem a maioria da população, as mulheres ainda ocupam poucos espaços de poder no cenário político de Mato Grosso. Das 141 prefeituras do estado, apenas 15 são administradas por mulheres. Essa disparidade reflete-se também nacionalmente, com apenas 673 prefeitas em 5.568 municípios. No Dia Internacional da Mulher, gestoras do estado ressaltam a importância de incentivar a liderança feminina em todos os segmentos políticos.


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Em Cáceres, a 219 km da capital, Eliene Liberato quebrou barreiras ao se tornar a primeira prefeita eleita em 245 anos de história do município. Para ela, é crucial que as mulheres participem ativamente dos partidos políticos, mesmo diante da notória hegemonia masculina. "Só é possível transformar a sociedade ocupando espaços de poder", ressalta Eliene, enfatizando a importância de bandeiras de lutas como educação, saúde, infraestrutura e assistência social.

Joraildes Soares de Souza, conhecida como Jô, lidera Santa Cruz do Xingu com determinação e paixão, demonstrando que as mulheres têm não apenas capacidade, mas também a determinação necessária para enfrentar os desafios políticos. Ela defende a ampliação do espaço das mulheres na política, tanto no Legislativo quanto no Executivo.

De Alto Taquari, a 388 km da capital, Marilda Sperandio comanda com maestria, trazendo consigo uma vasta experiência em serviço público. Para ela, a dificuldade das mulheres em encontrar espaço no poder público é evidente. "As barreiras são grandes, mas temos que ter voz", destaca Marilda, ressaltando a importância da representatividade feminina na vida pública para fortalecer a democracia.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Leonardo Bortolin, destaca a necessidade de buscar maior equidade nas esferas de poder, criando condições para que as mulheres possam contribuir plenamente com a sociedade. "As estatísticas mostram que é necessário avançar", afirma Bortolin, defendendo o lançamento de mais candidaturas femininas para corrigir essa distorção histórica gradualmente.
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