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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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mais um mandado

Advogado preso por suposto envolvimento com facção é alvo novamente da polícia; saiba quem são os outros presos

Advogado preso por suposto envolvimento com facção é alvo novamente da polícia; saiba quem são os outros presos
Policiais civis de Tapurah (450 km de Cuiabá) cumpriram, na manhã desta terça-feira (19), mais um mandado de prisão contra o advogado Roberto Luís de Oliveira por supostamente ter auxiliado líderes de uma facção criminosa a executar duas pessoas na cidade. O jurista já estava recluso em uma unidade da Força Tática da Polícia Militar desde quando foi alvo da “Operação Gravatas”, deflagrada no dia 12 de março.


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Os agentes também cumpriram mandados de prisão contra os líderes do grupo criminoso. Eles foram identificados como: Robson Júnior Jardim dos Santos e Tiago Telles. Ambos também foram alvos da ação policial na semana passada.
 
Tiago está recluso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, enquanto Robson Júnior está à disposição da Justiça na Penitenciária Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande.
 
A investigação
 
A investigação apontou que os líderes da facção são os autores intelectuais da morte de Riquelme Souza Félix, 22 anos e Joel Pereira da Silva, 26 anos, e tiveram o auxílio do advogado na ação do “tribunal do crime" que culminou com as mortes dos jovens.
 
As vítimas foram sequestradas e, posteriormente, amarradas em um local de mata próximo ao município de Itanhangá, em abril de 2022. No local, os executores realizaram uma videochamada com os líderes da facção para decidirem sobre a morte das vítimas.
 
Nesse período, um dos líderes solicitou ajuda ao advogado para fazer um levantamento de informações a respeito de possíveis passagens criminais das vítimas nos estados de Pernambuco e de São Paulo.
 
Desta forma, o advogado, em tempo real, enviou cópias das consultas feitas nos tribunais de justiça, mesmo tendo ciência de que as vítimas estavam amarradas e subjugadas em poder de criminosos. Logo depois, as vítimas, ainda vivas, foram torturadas e esfaqueadas até serem decapitadas. Os executores gravaram toda a cena e enviaram os vídeos para os líderes criminosos.
 
Conforme apurou a investigação, as lideranças determinaram a dupla decapitação das vítimas, enquanto o advogado auxiliou no "veredito" de morte fornecendo as informações determinantes. “Assim, o advogado aderiu à conduta dos líderes e consentiu com o resultado da morte, atuando à margem da lei e sem respeitar os princípios éticos que regem a entidade da categoria”, pontuou o delegado responsável pela investigação, Guilherme Pompeo.
 
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