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Sábado, 27 de abril de 2024

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LUTAM POR REAJUSTE SALARIAL

Técnicos da UFR também aderem à greve nacional e paralisação começa na sexta

Foto: Reprodução

Técnicos da UFR também aderem à greve nacional e paralisação começa na sexta
Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Rondonópolis (215 km de Cuiabá) decidiram aderir à greve nacional, por tempo indeterminado. O primeiro ato da paralisação será realizado na sexta-feira (22), com panfletagem chamando atenção para as reivindicações da classe. Os serviços essenciais serão mantidos em 30%. Eles seguem a decisão dos técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que estão em greve desde o último dia 14.


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"A assembleia geral foi muito participativa. Explicamos todas as perdas acumulados que temos em nossa carreira. Os trabalhadores da educação têm o pior salário de todo o funcionalismo público federal. Temos acompanhado carreiras com remunerações elevadas conseguirem reajustes enquanto a proposta para nós é zero. Isso mesmo, o reajuste para nós é zero em 2024. Não dá pra aceitar", destacou a coordenadora geral do Sintuf (Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso), Luzia Melo.

Então pedimos apoio da população para educação. É na universidade que transformamos sonhos das pessoas mais humildes em profissões reconhecidas e importantes para população", completou.

A principal reivindicação dos servidores é o aprimoramento da carreira para que reflita a importância da Educação Pública no Brasil. Atualmente a categoria dos trabalhadores técnico-administrativos em Educação têm o menor salário do serviço público no executivo Federal.

Nos cargos de nível médio, a remuneração base bruta é de R$ 2.400, ou seja, R$3.000 a menos que um servidor de mesmo nível do INSS. Além disso, desde 2005, quando o plano de carreira foi aprovado, os reajustes conquistados pela categoria nunca foram o suficiente para vencer a inflação, já que não há uma Política Salarial com Reajuste Anual e nem data base como as demais classes de trabalhadores CLT.

"O resultado disso é que a cada ano, mais servidores deixam a carreira em busca de novas oportunidades, alcançando uma taxa alarmante de evasão e, por consequência, a diminuição na qualidade dos serviços prestados", pontuou Luzia.

Mais de 50 servidores da UFR participaram da assembleia geral da categoria realizada na terça-feira (19). Em todo o país, mais de 60 universidades federais estão em greve. A definição dos setores considerados essenciais na UFR será feita pelo Comando Local de Greve. Caberá ao comando avaliar pedidos e falar em nome dos trabalhadores durante o movimento paredista.

(Com informações da assessoria)
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