O deputado estadual Júlio Campos (UNIÃO) foi reconduzido nesta terça-feira (9) para mais um mandato à frente da comissão mais importante da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Apesar de ter sido o único nome na disputa, o parlamentar relatou que havia nos bastidores um certo “barulho” e resistência contra o seu nome.
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“É [a comissão] por onde passam todos os projetos, onde é analisado todos os decretos, todos os vetos do governo, enfim, é a comissão que todo mundo quer ser presidente. E realmente havia algum barulho, alguma coisa estranha de que o meu nome não deveria ser homologado”, contou.
Apesar desse movimento, Campos disse que conseguiu ser eleito para mais um mandato graças à habilidade e o apoio do presidente da Casa, Eduardo Botelho (UNIÃO), da deputada Janaina Riva (MDB) e de outros integrantes da mesa diretora.
“Eles entenderam que pela maneira como ele conduziu a comissão, com independência, com rapidez e com eficiência durante o ano passado, eu merecia ser reconduzido para mais um mandato”, disse.
O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) era o outro parlamentar que “brigava” pelo comando da CCJ. Questionado se havia um movimento do parlamentar a fim de impedi-lo de assumir a comissão, Júlio respondeu que parece “que tinha alguma combinação interna-corporis, externa-corporis de lideranças pró-governo".
“[O objetivo] talvez fosse colocar alguém mais ligado às diretrizes da liderança do governo. Mas mesmo assim, ganhamos a parada. Vamos ser um presidente e vai continuar a comissão funcionando com democracia, sem precipitação, analisando criteriosamente os projetos do governo, os projetos, os vetos e as emendas também, tudo que tiver ao meu alcance vou fazer”, pontuou.
Julio disse que a falta de Diego na eleição da comissão não caracteriza um descontentamento do parlamentar, até pelo fato de Guimarães ter sido convidado para ser o vice-presidente do colegiado. “Não sei se ele vai aceitar ou não, mas ele foi escolhido para ser o vice-presidente. Vamos aguardar. Mas tá tudo pacificado, porque vale o trabalho, que vamos empenhar neste ano de 2024 o mesmo de 2023”.
