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VOTOS DIVERGENTES

Favorável a liberdade de Brazão, Assis diz que defendeu Constituição; Gisela cita 'pressão gigante'

11 Abr 2024 - 09:51

Da Redação - Airton Marques e Max Aguiar

Foto: Divulgação

Favorável a liberdade de Brazão, Assis diz que defendeu Constituição; Gisela cita 'pressão gigante'
Um dos deputados federais que votaram pela liberdade de Chiquinho Brazão (expulso do União Brasil), Coronel Assis (União) utilizou suas redes sociais para justificar seu voto. No X (antigo Twitter), afirmou que a manutenção da prisão do deputado acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco é um desrespeito à Constituição Federal. Alegou ainda que seguirá defendendo que os criminosos paguem por seus crimes.


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“É crucial que haja consequências legais caso Brazão seja considerado culpado do crime em questão. No entanto, como defensor dos princípios constitucionais que jurei proteger ao assumir como deputado federal, não posso permitir que pressões externas influenciem meu voto”, disse no X.

“Desrespeitar a Constituição abriria precedentes perigosos, colocando em risco nossas liberdades fundamentais. Devemos seguir os processos legais adequados, como a abertura de um processo de cassação, e se for comprovada a culpa, a punição deve ser aplicada conforme a lei. Eu sempre defendi e continuarei defendendo que criminosos paguem por seus crimes!”, acrescentou.

Assis ainda pontuou que desrespeitar a Constituição abriria precedentes perigosos a democracia brasileira, colocando em risco liberdades fundamentais. “Devemos seguir os processos legais adequados, e se for comprovada a culpa, a punição deve ser aplicada conforme a lei. Tudo diferente disso é narrativa. Eu sempre defendi e continuo defendendo que criminosos paguem por seus crimes”, afirmou.

O deputado bolsonarista divergiu da colega de partido, Gisela Simona, que durante a votação desta quarta-feira (10) seguiu a maioria da Câmara para manter Brazão preso. Ao Olhar Direto, ela relatou que o dia foi de muita pressão no Congresso.

“A pressão aqui hoje foi gigante.  Mas não poderia contrariar o que falo”, afirmou, ressaltando já ter se posicionado favorável a prisão e expulsão de Brazão.

A manutenção da prisão foi aprovada por 277 a 129, com 28 abstenções. De Mato Grosso, além de Gisela, apenas Emanuelzinho e Juarez Costa – ambos do MDB – votaram para manter Brazão no cárcere.

Para as bancadas do PL e União Brasil não houve flagrante, o crime (obstrução de Justiça) não é inafiançável e o Supremo Tribunal Federal (STF) ignorou as prerrogativas do Congresso ao fazer a prisão.

No União Brasil, foram 22 votos para que Brazão fosse solto, 16 para que continuasse preso, duas abstenções e 20 ausências.
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