Uma decisão da cúpula nacional do Podemos desfez a aliança que o partido tinha anunciado com o Novo à Prefeitura de Cuiabá.

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De acordo com o pré-candidato do Novo a prefeito de Cuiabá, o empresário Reginaldo Teixeira, a negociação entre as siglas, que levou meses para ser construída, foi paralisada após a interferência das lideranças do Podemos.

Ele criticou a postura da legenda, destacando que no Novo não há caciques que desfazem as articulações feitas pelos diretórios estaduais e municipais.

“Os partidos hoje tem os caciques que, se você não obedecer, quem tá lá em cima vem aqui e te derruba. O Novo é diferente, a nacional não interfere em coisas locais, já tentaram, inclusive, mas não interferem. Não existe uma canetada de cima para baixo. Na realidade, ela vai de baixo para cima. Hoje quem interrompe uma pré-candidatura é o diretório municipal, outro não faz, não pode, não tem como interferir porque é vetado pelo estatuto”, explicou.

No mês passado, as siglas anunciaram a formação de uma aliança e as pré-candidaturas do empresário a prefeito de Cuiabá com o ex-deputado estadual Ulysses Moraes (Podemos) como vice.

O fato chamou a atenção porque nos últimos pleitos o Novo não firmou coligação com nenhum outro partido. Reginaldo explicou que a mudança aconteceu na expectativa de colocar a legenda em igualdade com outros partidos.

Ele comentou que o Novo não tem horário de TV e rádio e a aliança com outras siglas poderiam ajudar os projetos do partido terem mais visibilidade.

“O novo hoje está aberto sim a coligação com os partidos, sem problema nenhum. O partido entendeu que se não fizer isso está muito abaixo, porque é desigual hoje no país você querer caminhar sozinho. O presidente nacional Eduardo Ribeiro tem uma visão de empresário, uma visão de crescimento, e percebeu que realmente não estava igualitário, o Novo estava perdendo frente nisso”, disse.

“Com isso, abrimos a possibilidade de aliança que for necessário, desde que seja com partido de direita”, acrescentou.