Uma mulher procurou a Delegacia de Polícia Civil para denunciar que a sua filha de 3 anos chegou em casa com indícios de que teria sido abusada sexualmente. A suspeita da denunciante é que a menina pode ter sido molestada na casa do seu ex-companheiro e pai da vítima, onde funciona uma Casa Pastoral.
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A denúncia foi feita no hospital onde a menina estava sendo atendida. Na unidade, a mulher explicou que a filha fica com o pai em algumas oportunidades como determina a decisão judicial.
A mãe informou que, em uma dessas visitas, percebeu os sinais de abuso. Um exame de corpo delito foi realizado, mas o laudo apontou que não houve ruptura do hímen, mas ainda assim não descartou a possibilidade de atos libidinosos na região genital da criança.
Apesar das suspeitas, a mãe relatou que foi obrigada, por determinação judicial, a permitir as visitas do pai à criança em sua residência. No entanto, ao receber a criança de volta após uma dessas visitas, notou a presença de secreção branca na região genital da filha, o que a levou a procurar assistência médica.
Na unidade de saúde, a médica constatou a presença da secreção, mas não identificou a ruptura do hímen. A mãe da criança optou por não apontar um suspeito, uma vez que na casa do pai moram outras pessoas, incluindo a mãe dele, irmãos e outros familiares, além da residência ser frequentada por várias pessoas devido a ser utilizada como casa pastoral.
Durante o atendimento na unidade de saúde, o Conselho Tutelar foi acionado pela equipe médica, e uma conselheira compareceu para acompanhar o caso e auxiliar no procedimento de registro da ocorrência.
O caso é investigado pela Polícia Civil.
.jpg "Mulher procura polícia após suspeitar que filha de 3 anos foi abusada sexualmente em Casa Pastoral")
