O presidente do Conselho de Administração da Nova Rota do Oeste, Cidinho Santos, disse que a equipe espera que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) antecipe os recursos solicitados para que a concessionária possa concluir em menos de oito anos a duplicação da BR-163.

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Antes de assumir o controle acionário da nova Rota do Oeste, a concessionária assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com objetivo de acelerar grande parte do projeto.

O termo estabelecia que em oito anos os seguintes trechos deveriam estar concluídos, como 28 quilômetros da BR-070 (rodovia dos Imigrantes), que contornam Cuiabá e Várzea Grande; trecho entre o Posto Gil e Nova Mutum, no médio-norte do estado; e travessias urbanas de Sinop e Lucas do Rio Verde.

No entanto, o governador Mauro Mendes (União) quer que alguns destes pontos sejam entregues antes, por isso, provocou o BNDES para antecipar o débito com objetivo de avançar os projetos.

“O TAC é de 8 anos, mas o governador quer antecipar, isso envolve questão de recursos, estamos buscando para fazer uma antecipação. Se o BNDES sinalizar positivamente, o que achamos que vai acontecer porque a Rota Oeste tem, apesar de ser uma empresa privada e ter um acionista estatal, as empresas totalmente saneadas, não deve, tem credibilidade no mercado, sentimos uma interação muito positiva por parte do BNDES”, avaliou.

Cidinho comentou que há trechos da rodovia em que as obras já iniciaram e há em outros pontos que o projeto de duplicação deve começar no próximo mês.

“Na Rodovia dos Imigrantes estamos na fase final de contratação, até a primeira quinzena de maio a gente deve dar a ordem de serviço. Em Sinop, no final de maio ou no início de junho, a gente deve estar aqui [de volta] para dar ordem de serviço”, comentou.