O deputado estadual Júlio Campos (União) defendeu prisão perpetua e até mesmo pena de morte para menores envolvidos em crimes bárbaros. A manifestação ocorreu após a prisão de dois menores e um jovem de 20 anos que foram detidos pelo homicídio de três motoristas de aplicativo.
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Na avaliação do parlamentar, não cabe “passar pano” na situação. Ele destacou a necessidade de leis mais severas para evitar a entrada de menores no mundo do crime, como ocorre em outros países.
“Esses guris não são de família, como alguém disse. São realmente bandidos que já nasceram com espírito de bandido. Na Inglaterra, nos Estados Unidos, o cidadão acima de 8 a 10 anos, se cometer crime é condenado pelos tribunais e cumpre a pena integral de 30 anos, de prisão perpétua e até de câmara de gás, pena de morte. Aqui no Brasil não. O cidadão que tem 17 anos, um marmanjo sem vergonha, que vota, que pode até dirigir carro, esse cidadão assassina e depois vai para o Centro de Recuperação, que não recupera coisa alguma, é uma mentira, fica um ano e sai para rua para cometer crime”, destacou.
O deputado cobrou o Congresso Nacional para adoção de medidas para controlar o avanço do crime no país. Ele ainda criticou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em minimizar medidas contra os criminosos, como o veto à proposta que acaba com a saidinha de presidiários.
“Vem o presidente Lula, com essa frescura de falar que a saidinha tem que continuar por causa dos direitos humanos. Se continuar do jeito que está, o Brasil vai ficar pior que a Colômbia, quando os cartéis dominavam aquele país. Se o Congresso Nacional não tomar providências na próxima eleição vai surgir um outro político que vai falar só sobre segurança e vai ser presidente”, avaliou.
Na segunda-feira (15), policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam um jovem de 20 anos e apreenderam dois adolescentes por envolvimento na morte de três motoristas de aplicativo em Várzea Grande.
De acordo com o delegado Nilson Farias, os jovens tinham “prazer de matar”. Eles confessaram ter assassinado os três trabalhadores e ainda apontaram a localização dos corpos.
