A delegada da Polícia Civil Ana Marien afirmou que mãe e filho não conseguiram atirar no alvo deles ao invadirem uma casa na cidade de Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá). As outras duas vítimas, que foram mortas no domingo (21), não teriam relação com a motivação do crime.

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A autoridade policial afirmou que uma das linhas de investigação apura que mãe e filho agiram por discordar da cobrança envolvendo o aluguel de uma casa.

Inês Gemilaki teria saído da casa e deixado algumas dívidas o que culminou em um processo judicial. O prejuízo seria em torno de R$ 60 mil. Inês foi até a delegacia no dia anterior ao crime para registrar um boletim de ocorrência contra o proprietário da casa.

"A suspeita locava um imóvel do proprietário e ao sair da residência deixou algumas dívidas o que gerou uma ação judicial e a partir daí várias discussões e desentendimento entre eles. Eles estiveram na delegacia registrando um boletim de ocorrência em desfavor do proprietário da casa", disse a delegada.

Segundo as informações da delegada, o alvo dos atiradores não foi baleado. "O alvo dessa ação criminosa não foi alvejado. Ele ficou lesionou apenas com alguns estilhaços de vidro que ficaram pelo local. A ação foi de grande violência", afirmou.

Entenda o caso

Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo estavam em uma residência com várias pessoas quando Inês Gemilaki e o filho Bruno Gemilaki invadiram a casa. As vítimas estavam comemorando um aniversário.

Em seguida, mãe e filho efetuaram diversos tiros. O fato foi gravado por uma câmera do circuito interno de segurança que mostra o momento em que as vítimas tentam correr.

Algumas tentam se esconder atrás de um sofá. Um padre também foi baleado, mas passa bem. Durante a fuga, Inês recebeu o apoio do marido dela identificado como Marcio Ferreira Gonçalves. Ele também está sendo procurado pela polícia e teria dado apoio na fuga.