A reunião no Colégio de Líderes da Câmara, que ocorreu na segunda-feira (22), para tratar sobre os atrasos e faltas dos vereadores nas sessões ordinárias terminou em confusão entre Fellipe Corrêa (PL) e Maysa Leão (Republicanos).

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Maysa disse que se sentiu ameaçada pelo seu colega de parlamento após criticar a conduta dele durante as reuniões legislativas. Segundo a vereadora, Fellipe chega às sessões com duas horas de atraso e sai toda hora para fumar.

A fala irritou o liberal que, de acordo com Maysa, teria dito para não mexer com ele porque, apesar de ser um bom amigo, sabe ser um péssimo inimigo.

“Chegou a esse ponto porque eu fiz um vídeo na semana passada, não só eu como outros, falando da falta de quórum na sessão. Isso incomodou aos colegas, nós conversamos ontem, todos assumiram mea culpa, falaram que vão se empenhar em estar aqui no horário e eu dei o exemplo de um indivíduo que chega às 11h e sai toda a hora para fumar. Ele falou: “você está falando comigo?” E sim, estava falando dele, não é mentira”, ressaltou durante entrevista à imprensa nesta terça-feira (23).

“E ele se sentiu tão ofendido e disse: “não me exponha, não fale de mim, porque se falar de mim você terá um inimigo”. Então, se ele vai ser meu inimigo por uma conduta errada dele, se ele vai me ameaçar numa mesa com todos os vereadores presentes, isso significa que ele está preparado para baixaria e eu não vou me calar ou ceder”, acrescentou.

Durante a reunião, Maysa disse ainda que seu “colega” a teria provocado citando uma denúncia que a parlamentar sofreu em 2022 por suposta agressão a um vizinho idoso. A vereadora comentou que Corrêa sabe que o assunto é sensível a ela e que a briga começou depois do vizinho ter se incomodado com seu filho, que é autista.

“Meu filho corre descalço em casa, sem fazer barulho e esse meu vizinho sempre interfonava na minha casa e proferia a ameaças e a gente teve um entrevero, sim, no elevador, isso foi noticiado em toda a imprensa, isso se tornou um processo, então ele usou ali de fake news, ele usou de uma ameaça muito escancarada sem nenhum pudor”, frisou.

Maysa disse que não pretende recorrer ao Conselho de Ética contra seu colega, mas ressaltou que, caso as provocações e ameaças continuem, vai adotar medidas judiciais.