Diogo da Silva, 37 anos, Jefferson Rodrigues, 40 anos, e Jean Michel Camargo, 32 anos. Esses foram os três alvos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na Operação De Cujus, deflagrada nesta quarta-feira (24), em Cuiabá. A Polícia Civil informou que o mandado contra Diogo foi cumprido na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde ele já cumpre pena por outros crimes.
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Ao todo, foram cumpridas seis ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão contra os investigados. Jefferson e Jean foram presos no bairro Tancredo Neves, em Cuiabá. O delegado Maurício Maciel é o coordenador da ação policial.
As investigações, de acordo com o delegado, iniciaram no dia 5 de outubro de 2021, quando a equipe da DHPP foi acionada para atender uma ocorrência de um cadáver encontrado na região da Ponte de Ferro. A vítima, Willian Roberto da Silva, de 35 anos, estava amarrada pelos pés e braços, apresentando várias perfurações de arma de fogo, principalmente na cabeça. A autoridade policial afirmou que a vítima possuía passagens criminais.
“É caso típico de facção. Mas não tem indicativos que a vítima pertencia à facção rival. Algum desagrado ele fez. É uma ação típica de salve. A vítima possui alguns antecedentes policiais. Mas, não é escopo da investigação. Então, a gente entende que isso não é algo que possa ter ligação com a motivação do assassinato”, explicou o delegado à reportagem.
Segundo as investigações da DHPP, no dia anterior à localização do corpo, Willian e seu cunhado (vítima do homicídio tentado) seguiam para casa de uma parente, quando foram abordados por dois veículos, um VW Gol e uma Toyota Hilux, com seis homens encapuzados e armados com pistolas.
Os criminosos sequestraram as vítimas e as levaram para uma residência no bairro Vila Rosa, em Cuiabá, onde foram submetidas a uma sessão de julgamento do Tribunal do Crime. Após terem a sentença de morte decretada pela facção criminosa, as vítimas foram levadas para uma região de mata, onde Willian foi cruelmente executado.
Enquanto a vítima era baleada pelos disparos, o cunhado conseguiu se desvencilhar das amarras que prendiam seus pés e mãos e fugir, chegando a ouvir os disparos de arma de fogo que mataram Willian. As investigações da DHPP apontaram que a vítima foi torturada antes de ser executada de forma cruel, sendo amarrada pelos pés e braços, sem chance de defesa.
.jpg "Saiba quem são os alvos da operação por tortura e morte de vítima na Ponte de Ferro")
