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SAÚDE DE CUIABÁ

Presidente do TCE é contra nova intervenção, mas defende medidas: 'vamos enfrentar situações mais críticas'

25 Abr 2024 - 14:08

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Thiago Bergamasco/ TCE-MT

Presidente do TCE é contra nova intervenção, mas defende medidas: 'vamos enfrentar situações mais críticas'
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo, disse que uma nova intervenção administrativa na saúde pública de Cuiabá não vai resolver a situação caótica do setor.


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Ele acredita que ações de curto e longo prazo podem resolver alguns impasses, como o atraso no pagamento dos servidores e fornecedores e, ainda, a garantia de recursos para manutenção dos atendimentos nas unidades de saúde.

O conselheiro defende que o estado assuma o controle da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que administra o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e São Benedito, para tentar amenizar o quadro. Sérgio Ricardo destacou que a preocupação não está muito no presente, mas sim no futuro, já que a tendência é que o cenário piore nos próximos meses.

“Uma nova intervenção não resolve nada, não vai resolver, não é mais isso. A atual gestão tem mais oito meses de atuação, o Tribunal de Contas está trabalhando para ajudar até o dia 31 de dezembro com várias ações. Instalamos uma mesa técnica para discutir os encaminhamentos, mas a Prefeitura tem dívida, tem que pagar fornecedor, eles têm que pagar funcionários, não se pode permitir nenhuma greve no HMC, nem no São Benedito, na alta complexidade, nesse momento”, ressaltou.

O conselheiro comentou que o quadro da saúde é muito preocupante. Ele relatou que há pessoas que estão há mais de três meses esperando para fazer uma cirurgia que ainda não tem uma previsão de quando vai acontecer.

Apesar de ser contra a intervenção, o presidente frisou que a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não tem condições administrativas e nem financeiras para tentar amenizar a situação complicada da saúde.

“A Prefeitura não tem condição de tocar a saúde, a gestão do município não tem dinheiro, não tem recurso, não tem condição de tocar, não adianta, não vai acontecer milagre. Então, nós vamos enfrentar daqui para frente situações mais críticas do que nós estamos enfrentando agora, não adianta tapar o sol com a peneira”, destacou.
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