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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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'JUNTOS POR GENERAL CARNEIRO'

Ex-vereador preso por furtar gado se lança como pré-candidato a prefeito de município

Foto: Reprodução

Ex-vereador preso por furtar gado se lança como pré-candidato a prefeito de município
Magnun Vinnicios Rodrigues Alves de Araújo (PSB), ex-presidente da Câmara de General Carneiro (454 km de Cuiabá), e que foi preso e condenado após furtar gado de uma fazenda, anunciou sua pré-candidatura a prefeito da cidade nas eleições municipais deste ano. Ao lado do possível vice, o ex-parlamentar gravou um vídeo para comunicar o fato. "Estamos juntos por General Carneiro", diz trecho da publicação.


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Magnun foi preso no dia 11 de setembro de 2022, com mais três comparsas, enquanto tentavam furtar gado em uma fazenda de Primavera do Leste. 

O crime aconteceu na madrugada de um domingo, quando o grupo criminoso foi até a propriedade Santa Izabel, invadindo o local e abatendo um animal. 

O barulho do tiro chamou a atenção do gerente da fazenda, que estava adubando uma área próxima.

Ciente de que na região estava tendo crimes de abate do gado e furto da carne, acionou outros funcionários da propriedade e, quando chegaram no curral, avistaram os quatro homens descarnando um animal.

Os ladrões tentaram fugir em uma caminhonete Volkswagen Amarok, que seria de propriedade do vereador, mas foram impedidos pelo gerente. 

Magnun, então, desceu armado do veículo, e foi para cima do homem, mas acabou sendo golpeado no olho e acabou rendido com os demais.

Na época, o caso ganhou ainda mais repercussão, porque circulou pela internet um vídeo do parlamentar em que aparece amarrado e com um hematoma enorme no olho esquerdo, resultado da coronhada que recebeu.
 
Por conta do ferimento, Magnun foi diagnosticado com traumatismo craniano e precisou ser encaminhado ao Hospital Regional de Rondonópolis, onde foi submetido a cirurgia.

Condenação

Magnun e os três comparsas foram condenados a 8 anos e 10 meses de prisão. O caso foi julgado pelo juiz Roger Augusto Bim Donega, da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste. 

A pena, conforme o magistrado, deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, impedindo assim que os quatro condenados recorram em liberdade. 

Após o fato, o então vereador preferiu renunciar o cargo para evitar que pudesse ter o mandato cassado na Câmara Municipal, o que o deixaria inelegível por oito anos. 
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