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Sábado, 18 de maio de 2024

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OPERAÇÃO RATEIO

DJ praticava "tráfico formiguinha" para não chamar atenção das forças policiais, diz relatório

Foto: Reprodução

DJ praticava
Investigações da Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE) apontam que Manoel Maria Albernaz, o “DJ Manolo”, 28 anos, preso em flagrante pela Polícia Civil, praticava o “tráfico formiguinha”. A alternativa criminosa consiste em não mobilizar grandes quantidades de entorpecente e se entranha na rotina da população para se tornar quase invisível às ações policiais.


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As informações constam no relatório da Polícia Civil, que baseou na Operação Rateio, deflagrada no fim do mês passado. Contra Manolo, a Justiça expediu um mandado de busca e apreensão e, durante o cumprimento da ordem judicial, os agentes localizaram 35 gramas de maconha e uma balança digital. O suspeito, que também é produtor de eventos, foi preso em flagrante. Ele alegou ser usuário.
 
Os investigadores apuraram que os integrantes da ação policial consiste no grama a grama. A revenda, neste caso, é realizada com pouca quantidade de droga, porém, todos participaram de alguma forma na comercialização dos entorpecentes. Na Operação Rateio, a Polícia Civil cumpriu 39 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão domiciliar e 12 ordens de bloqueio de contas bancárias
 
“Assim, pelo que consta da investigação, o conduzido Manoel prática o famigerado tráfico formiguinha, onde muito raramente um traficante irá manter em seu poder grande quantidade de droga, justamente com a finalidade de impedir que se ateste o seu intuito comercial”, diz trecho do documento que a reportagem teve acesso.
 
Segundo a equipe investigativa, não há estocagem em grande quantidade, justamente para evitar a situação de flagrância. No entanto, os agentes informaram que se mantém a droga em depósito em quantidades estritamente suficientes apenas para atender ao negócio em andamento.
 
“Portanto, a quantidade de droga apreendida (maconha in natura), a balança de precisão e as informações contidas no relatório policial revelam que o conduzido Manoel Maria Albernaz tinha droga em depósito, sem autorização legal, com a finalidade comercial, ou seja, para a prática de tráfico de drogas”, diz outra parte do relatório.
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